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No Dia do Gari, Prefeitura destaca importância da categoria para a população

Cerca de 470 garis trabalham diariamente na limpeza das ruas de Vitória da ConquistaNesta terça-feira, 16 de maio, data em que se comemora o Dia do...

16/05/2023 às 18h55
Por: Redação Fonte: Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
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Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
Cerca de 470 garis trabalham diariamente na limpeza das ruas de Vitória da Conquista
Cerca de 470 garis trabalham diariamente na limpeza das ruas de Vitória da Conquista

Nesta terça-feira, 16 de maio, data em que se comemora o Dia do Gari em todo o Brasil, a população de Vitória da Conquista desfruta, como ocorre todos os dias, do trabalho desempenhado por 470 profissionais responsáveis pela limpeza da cidade.

O número resulta da soma dos 170 vinculados diretamente à Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesep), com os 300 que são contratados pela empresa Torre, a concessionária responsável pela coleta de lixo no município – entre eles, três recém-contratados que, antes, trabalhavam como carroceiros na coleta de resíduos, e que, com a recente suspensão desse tipo de serviço pelo Governo Municipal, foram transferidos para a nova função na limpeza das vias públicas.

“Hoje é dia de agradecer pelo trabalho que eles desempenham na cidade, deixando-a cada vez mais linda. A gente sabe que é um trabalho árduo, mas que eles executam com muito amor e carinho”, observa o coordenador municipal de Limpeza Pública, Paulo Oliveira. “Hoje nós temos uma cidade que é uma das mais limpas da Bahia. E isso é fruto de um bom trabalho que eles fazem com muito amor”, reforça o coordenador.

Tanto o aspecto “árduo” desse trabalho quanto o “amor” com que ele é desempenhado são vivenciados todos os dias pela servidora Marly Santos, 42 anos – 14 deles dedicados à limpeza das ruas de Vitória da Conquista, desde os 33 anos, quando foi aprovada em concurso público aberto pela Prefeitura.

Normalmente, ela acorda às 5h para ter tempo de preparar o café da manhã dos filhos, arrumar-se para tomar o ônibus e chegar pontualmente ao trabalho, às 7h, na Ceasa. Ao meio-dia, retorna para casa, no bairro Bruno Bacelar, e prepara o almoço. Ela então volta ao batente às 14h, e só larga o serviço às 17h. De volta ao lar, Marly prepara o jantar e vai ajudar os filhos a fazerem as atividades escolares.

“Como se diz, ‘a aranha vive do que tece’. E eu me sinto orgulhosa e agradeço a Deus pelo meu trabalho. É daqui que eu tiro o meu sustento e o de meus filhos. Eles, graças a Deus, se sentem muito bem com isso”, afirma Marly, que é mãe de quatro filhos.

O cotidiano do colega Antônio José Santos, 49 anos, inclui a mesma carga de trabalho, mas difere no meio de transporte, já que ele opta pela bicicleta para se deslocar entre o bairro Vila América, onde mora, e a feira da Ceasa, onde cumpre sua carga horária de trabalho. “É mais prático e rápido”, explica o servidor.

Antônio demonstra a mesma segurança em relação à sua profissão, embora tenha de lidar, às vezes, com o fato de nem todos a respeitarem como deveriam. “É a função que eu escolhi e que eu faço com amor. Realmente, tem algumas pessoas que não compreendem, mas a gente tem que ter jogo de cintura e levar o trabalho a sério. A gente não pode se abalar. Mas a maioria das pessoas dá valor à gente”, relata o gari, que está na Prefeitura há nove anos.

Orgulho de ser gari

Entre os que trabalham como terceirizados, a maneira de lidar com o batente não é muito diferente dos que são servidores públicos. Contratados há dois meses, os garis Marcelo Vítor Oliveira, 43 anos, e Leandro Carlos da Silva, de 36, estão se habituando à natureza do trabalho de limpeza das ruas.

“Eu me sinto muito honrado por prestar esse serviço, que é um serviço de saúde pública. Louvo às pessoas que nos vejam com outros olhos, que a gente seja visível à sociedade. É um trabalho tão importante quanto os de todos os outros profissionais”, garante Marcelo. “Nós trabalhamos expostos, pegando o que ninguém quer e que todo mundo descarta. E nós coletamos, higienizamos e deixamos limpo. Eu me sinto orgulhoso de ser um gari”, sustenta o funcionário.

O colega faz coro às palavras de Marcelo. “A gente lutou para estar neste local. E a gente cuida da própria cidade, que também é da gente. Eu me sinto honrado por estar nesta equipe”, declara Leandro.

Marcelo Oliveira e Leandro Carlos
Marcelo Oliveira e Leandro Carlos
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