GERAL Sergipe
Ações do Estado garantem sanidade do rebanho e saúde ao consumidor sergipano
Emdagro vem atuando a partir  do Programa de Defesa Sanitária Animal no intuito de garantir as atividades agropecuárias e a segurança alimentar da população
17/05/2023 11h10
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe

Desde 1º de maio, Sergipe vem realizando a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa do ano de 2023. Nesta primeira etapa, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias, o que corresponde a 1,3 milhão de animais.  A ação faz parte de um esforço do Governo de Sergipe para garantir a sanidade do rebanho sergipano.  Além da campanha de vacinação, o Estado vem atuando a partir  do Programa de Defesa Sanitária Animal no intuito de garantir as atividades agropecuárias e a segurança alimentar da população.

As atividades, desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Agricultura do Desenvolvimento Agrário e Pesca, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), buscam prevenir, controlar ou erradicar doenças capazes de provocar danos econômicos às criações e seus produtos, especialmente àqueles que detêm importância econômica e social para o estado.  

Em relação à febre aftosa, estão previstas duas campanhas para vacinação de bovinos e bubalinos  em 2023.  A primeira etapa acontece de 1º até 31 de maio. Já a segunda etapa será realizada no mês de novembro. As vacinas podem ser compradas pelos criadores até o dia 31 de maio, nas revendas autorizadas pelo Ministério da Agricultura e pela Emdagro. Enquanto que a declaração de vacinação deve ser enviada até 10 de junho, através do sistema informatizado (Siapec3), e-mail: codea@emdagro.se.gov.br, pelo telefone (79) 9 9191-4341 ou no Escritório da Emdagro.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, destaca que Sergipe Sergipe irá completar 28 anos, em setembro, sem a presença da febre aftosa com vacinação, e que o governo trabalha para avançar no status sem vacinação. “A gente está num processo avançado para retirada da vacina. Estamos trabalhando em várias frentes na esperança de que em 2024, a gente não vacine mais. Para isso, seremos auditados pelo Ministério da Agricultura em maio e no mês de novembro, para saber se realmente o estado está preparado para retirar essa vacina”, revelou. 

Ainda segundo Aparecida, a retirada da vacina contra a Febre Aftosa depende de um esforço conjunto entre o Governo do Estado e a iniciativa privada. “O criador tem que ter esse envolvimento porque também é o maior beneficiado. Quando se tira uma vacina a economia é muito grande. Então o criador é quem ganha com isso”, afirmou.  

Sérgio Santana, criador do município de Nossa Senhora das Dores, já comprou as vacinas e está aplicando nos animais. Para o pecuarista, que trabalha com a raça bovina Gunzera originária da Índia, é fundamental manter o gado saneado e livre de doenças. “Acho muito importante porque garante a saúde e segurança do animal e evita perdas”, disse o pecuarista que comercializa gado de corte para os estados da Bahia e Alagoas.   

Membro da Associação dos Produtores de Leite de Neópolis Asproleite, Francisco Ferreira Barbosa Ramos revelou que está se organizando para adquirir as vacinas e aplicar no gado.  “É fundamental que todos nós produtores vacinem seus rebanhos para que a gente possa também ficar livre dessa vacinação. Isso tudo vai refletir nos animais e nos alimentos mais saudáveis, a exemplo do leite e da carne bovina”, disse o produtor que vende a sua produção conjuntamente com os produtores da região do Baixo São Francisco, para um laticínio localizado no povoado São Vicente em Propriá. “A nossa associação está com quatro anos de fundação. Iniciamos com uma produção média de 600 litros dia e hoje estamos com uma média 2000 mil litros”, comentou o pequeno produtor de gado de corte e de leite. 

Brucelose

Além da vacinação contra a febre aftosa, o criador deve estar atento para a vacinação contra a brucelose, zoonose que afeta outros mamíferos e bovinos, e pode afetar também o ser humano.  A vacinação contra a brucelose é obrigatória em bezerras fêmeas de 3 até 8 meses. A previsão é vacinar 1000 mil animais até o final de 2023.

Em 2021, foi contabilizado um total de 13.934 fêmeas vacinadas. Já em 2022, esse número foi de 90.820 animais.  De acordo com a diretora de Defesa Animal e Vegetal, esse aumento se deve a fiscalização e campanhas educativas realizadas pela Emdagro. “Temos um trabalho muito forte de Saúde no Campo, que envolve a fiscalização e também as campanhas educativas com produtores rurais e estabelecimentos comerciais e industriais relacionados ao setor agropecuário”. 

Tuberculose

Além da campanha de vacinação contra a febre aftosa, o Estado vem realizando um estudo epidemiológico no intuito de garantir o controle da Tuberculose nos bovinos. O trabalho foi iniciado no final de 2022, com a metodologia desenvolvida pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Universidade de São Paulo(USP).  “Estamos realizando esse trabalho para acompanhar a realidade do rebanho bovino em Sergipe em relação à tuberculose. Já foram realizados 70% desse projeto. A Emdagro está custeando tudo e o criador não tem nenhum tipo de despesa”, ressaltou Aparecida.    

Para esse inquérito a projeção é de 5000 animais testados e 3000 propriedades visitadas.  Neste ano, já foram identificados 15 animais com a doença em 25 municípios visitados.

 Frigoríficos

Outro trabalho realizado para garantir a sanidade sanitária é em relação aos frigoríficos sergipanos. Sergipe conta com quatro frigoríficos de abate de bovinos: dois em Itabaiana, um em Propriá e um em Lagarto.

“Nós temos nossos médicos veterinários que fazem a avaliação desse animal, tanto na hora da chegada como também no abate. É avaliada as diversas etapas da produção, como abate, processamento, armazenamento, qualidade sanitária e aplicação dos programas de controle. O intuito é identificar se há alguma enfermidade nesse animal. Se houver alguma suspeita e indício, aquela carcaça é destruída. Queremos garantir à população a segurança de que esses produtos serão produzidos de forma segura, sem risco de ocasionar doenças transmitidas por alimentos”, relatou a diretora.  

Por meio do Serviço de Inspeção Estadual - SIE, o Estado também orienta os empreendimentos para a preservação da saúde pública, assegurando a inocuidade alimentar ao garantir a integridade dos produtos, coibir o abate clandestino, além de ampliar o mercado para produtos de origem animal e contribuir para que os estabelecimentos atendam a legislação vigente.

Outros rebanhos

Com um plantel avícola em 2023 de 447.108 aves para a produção de subsistência e 8.476.824 para produção comercial, a Emdagro realizou o inquérito da influenza aviária e da doença Newcastle, na avicultura do estado.  A ação faz parte do Plano de Vigilância do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e está sendo realizada em todos os estados brasileiros. O objetivo é mostrar que no estado de Sergipe não existe circulação do vírus destas doenças no plantel avícola.

Foram coletadas 500 amostras de material das aves em 10 municípios sergipanos “No Brasil nunca foi registrada ocorrência da influenza aviária. Então, o estudo reconhece Sergipe como zona livre da doença de Newcastle”, apontou Aparecida Andrade.

Ações do Estado garantem sanidade do rebanho e saúde ao consumidor sergipano
GERAL Sergipe
Ações do Estado garantem sanidade do rebanho e saúde ao consumidor sergipano
Emdagro vem atuando a partir  do Programa de Defesa Sanitária Animal no intuito de garantir as atividades agropecuárias e a segurança alimentar da população
17/05/2023 11h10
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe

Desde 1º de maio, Sergipe vem realizando a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa do ano de 2023. Nesta primeira etapa, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias, o que corresponde a 1,3 milhão de animais.  A ação faz parte de um esforço do Governo de Sergipe para garantir a sanidade do rebanho sergipano.  Além da campanha de vacinação, o Estado vem atuando a partir  do Programa de Defesa Sanitária Animal no intuito de garantir as atividades agropecuárias e a segurança alimentar da população.

As atividades, desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Agricultura do Desenvolvimento Agrário e Pesca, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), buscam prevenir, controlar ou erradicar doenças capazes de provocar danos econômicos às criações e seus produtos, especialmente àqueles que detêm importância econômica e social para o estado.  

Em relação à febre aftosa, estão previstas duas campanhas para vacinação de bovinos e bubalinos  em 2023.  A primeira etapa acontece de 1º até 31 de maio. Já a segunda etapa será realizada no mês de novembro. As vacinas podem ser compradas pelos criadores até o dia 31 de maio, nas revendas autorizadas pelo Ministério da Agricultura e pela Emdagro. Enquanto que a declaração de vacinação deve ser enviada até 10 de junho, através do sistema informatizado (Siapec3), e-mail: codea@emdagro.se.gov.br, pelo telefone (79) 9 9191-4341 ou no Escritório da Emdagro.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, destaca que Sergipe Sergipe irá completar 28 anos, em setembro, sem a presença da febre aftosa com vacinação, e que o governo trabalha para avançar no status sem vacinação. “A gente está num processo avançado para retirada da vacina. Estamos trabalhando em várias frentes na esperança de que em 2024, a gente não vacine mais. Para isso, seremos auditados pelo Ministério da Agricultura em maio e no mês de novembro, para saber se realmente o estado está preparado para retirar essa vacina”, revelou. 

Ainda segundo Aparecida, a retirada da vacina contra a Febre Aftosa depende de um esforço conjunto entre o Governo do Estado e a iniciativa privada. “O criador tem que ter esse envolvimento porque também é o maior beneficiado. Quando se tira uma vacina a economia é muito grande. Então o criador é quem ganha com isso”, afirmou.  

Sérgio Santana, criador do município de Nossa Senhora das Dores, já comprou as vacinas e está aplicando nos animais. Para o pecuarista, que trabalha com a raça bovina Gunzera originária da Índia, é fundamental manter o gado saneado e livre de doenças. “Acho muito importante porque garante a saúde e segurança do animal e evita perdas”, disse o pecuarista que comercializa gado de corte para os estados da Bahia e Alagoas.   

Membro da Associação dos Produtores de Leite de Neópolis Asproleite, Francisco Ferreira Barbosa Ramos revelou que está se organizando para adquirir as vacinas e aplicar no gado.  “É fundamental que todos nós produtores vacinem seus rebanhos para que a gente possa também ficar livre dessa vacinação. Isso tudo vai refletir nos animais e nos alimentos mais saudáveis, a exemplo do leite e da carne bovina”, disse o produtor que vende a sua produção conjuntamente com os produtores da região do Baixo São Francisco, para um laticínio localizado no povoado São Vicente em Propriá. “A nossa associação está com quatro anos de fundação. Iniciamos com uma produção média de 600 litros dia e hoje estamos com uma média 2000 mil litros”, comentou o pequeno produtor de gado de corte e de leite. 

Brucelose

Além da vacinação contra a febre aftosa, o criador deve estar atento para a vacinação contra a brucelose, zoonose que afeta outros mamíferos e bovinos, e pode afetar também o ser humano.  A vacinação contra a brucelose é obrigatória em bezerras fêmeas de 3 até 8 meses. A previsão é vacinar 1000 mil animais até o final de 2023.

Em 2021, foi contabilizado um total de 13.934 fêmeas vacinadas. Já em 2022, esse número foi de 90.820 animais.  De acordo com a diretora de Defesa Animal e Vegetal, esse aumento se deve a fiscalização e campanhas educativas realizadas pela Emdagro. “Temos um trabalho muito forte de Saúde no Campo, que envolve a fiscalização e também as campanhas educativas com produtores rurais e estabelecimentos comerciais e industriais relacionados ao setor agropecuário”. 

Tuberculose

Além da campanha de vacinação contra a febre aftosa, o Estado vem realizando um estudo epidemiológico no intuito de garantir o controle da Tuberculose nos bovinos. O trabalho foi iniciado no final de 2022, com a metodologia desenvolvida pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Universidade de São Paulo(USP).  “Estamos realizando esse trabalho para acompanhar a realidade do rebanho bovino em Sergipe em relação à tuberculose. Já foram realizados 70% desse projeto. A Emdagro está custeando tudo e o criador não tem nenhum tipo de despesa”, ressaltou Aparecida.    

Para esse inquérito a projeção é de 5000 animais testados e 3000 propriedades visitadas.  Neste ano, já foram identificados 15 animais com a doença em 25 municípios visitados.

 Frigoríficos

Outro trabalho realizado para garantir a sanidade sanitária é em relação aos frigoríficos sergipanos. Sergipe conta com quatro frigoríficos de abate de bovinos: dois em Itabaiana, um em Propriá e um em Lagarto.

“Nós temos nossos médicos veterinários que fazem a avaliação desse animal, tanto na hora da chegada como também no abate. É avaliada as diversas etapas da produção, como abate, processamento, armazenamento, qualidade sanitária e aplicação dos programas de controle. O intuito é identificar se há alguma enfermidade nesse animal. Se houver alguma suspeita e indício, aquela carcaça é destruída. Queremos garantir à população a segurança de que esses produtos serão produzidos de forma segura, sem risco de ocasionar doenças transmitidas por alimentos”, relatou a diretora.  

Por meio do Serviço de Inspeção Estadual - SIE, o Estado também orienta os empreendimentos para a preservação da saúde pública, assegurando a inocuidade alimentar ao garantir a integridade dos produtos, coibir o abate clandestino, além de ampliar o mercado para produtos de origem animal e contribuir para que os estabelecimentos atendam a legislação vigente.

Outros rebanhos

Com um plantel avícola em 2023 de 447.108 aves para a produção de subsistência e 8.476.824 para produção comercial, a Emdagro realizou o inquérito da influenza aviária e da doença Newcastle, na avicultura do estado.  A ação faz parte do Plano de Vigilância do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e está sendo realizada em todos os estados brasileiros. O objetivo é mostrar que no estado de Sergipe não existe circulação do vírus destas doenças no plantel avícola.

Foram coletadas 500 amostras de material das aves em 10 municípios sergipanos “No Brasil nunca foi registrada ocorrência da influenza aviária. Então, o estudo reconhece Sergipe como zona livre da doença de Newcastle”, apontou Aparecida Andrade.