Ações, investimentos, câmeras nos fardamentos de militares e concursos para as Forças da Segurança Pública da Bahia foram os temas tratados pelo Secretário de Segurança da Bahia (SSP), Marcelo Werner, na noite desta quinta-feira (18), quando ele foi entrevistado no programa BNews Agora, na Piatã FM. Na ocasião, além dos questionamentos dos apesentadores Luís San Martin e Beatriz Araújo, o secretário também respondeu as demandas dos ouvintes da rádio.
Sobre o impasse das bodycams, Werner disse que todos já foram resolvidos. “[O processo licitatório ] tinha sido previsto para ser homologado no dia 13 desse mês, mas foi necessário fazer uma prorrogação porque haviam algumas impugnações na parte da licitação (...) Então houve a suspensão para a resposta, para que não tivéssemos um prejuízo maior, até por uma ação judicial, e remarcamos para o dia 31 de maio, onde a gente prevê realizar a licitação e partir daí começa o processo, mas a nossa expectativa é que até o final do ano nós consigamos realização a implantação das câmeras”, detalhou o secretário.
Além desse tipo de tecnologia, que deve auxiliar na lisura do trabalho dos militares, Werner destacou o uso das câmeras de reconhecimento fácil e ainda os aparelhos de visão noturna que estão a disposição dos policiais civis lotados na coordenadoria de operações especiais (COE). "São mais de R$ 650 milhões investidos para que a gente possa construir novas unidades, sendo algumas já entregues. Ao final, serão 500 unidades entregues entre construções e reformas. Ouso a dizer que é o maior investimento na área", detalhou o secretário sobre as instalações físicas das forças.
O investimento também é em pessoal, pois como o secretário frisou, as operações deflagradas têm surtido efeito. Werner destacou ainda do crime não estar atrelado apenas a Bahia, tendo ramificações em todo o país, por isso a necessidade de colaboração com as forças de segurança de outros estados, assim como o cumprimento de mandados de prisão no que ele chamou de “ninho de comando”, que seria o sistema prisional, onde chefes de facções seguem liderando seus respectivos grupos.
Sobre o concurso da Departamento de Polícia Técnica (DPT), o secretário disse que há um empenho para que seja realizado ainda neste ano: " Eu não tenho hoje o cronograma para dar, pois estamos na fase de contratação da empresa que vai realizar os demais testes, mas a gente quer sim que a empresa faça esses testes o mais rápido possível, para que a gente possa dar posse a esse pessoal”.
“O da Polícia Civil da mesma forma, esse já tá mais adiantado, porque a empresa já foi contratada, já foi realizada a primeira fase. Há uma expectativa e interesse em fazer a convocação das pessoas que estão no cadastro reserva, pois são 4.500 policiais e bombeiros que serão integrados, espero que até o início do ano que vem, para reforçar a segurança pública”, finalizou o secretário.