DPT CAFÉ COM CIÊNCIA
Café com Ciência debate Bancos de Dados do DPT
Dentre as novidades estão o comparador facial, a pesquisa para fins forenses de material coletado em cena de crime e um aplicativo para celulares que trará mais celeridade nas consultas realizadas pelos policiais nas ruas.
23/05/2023 17h40
Por: Carlos Nascimento Fonte: ASCOM/DPT

O primeiro Café com Ciência do ano apresentou os bancos de dados utilizados pelo Departamento de Polícia Técnica no combate ao crime e na identificação civil. Com mais de 10 milhões de registros, a apresentação começou com o Banco da Dados Biométrico do Instituto de Identificação Pedro Mello, que através das impressões digitais é capaz de identificar pessoas desaparecidas, corpos que dão entrada no IML, apontar mandados de prisão em aberto e emissão do documento de identidade.

"Nós temos um banco robusto que nos permite importantes resultados, mas já está em andamento a aquisição de um novo sistema que vai garantir a implementação da nova Carteira de Identidade Nacional", explicou o Perito Criminal Jorge Ressurreição, ao falar sobre o novo sistema.

Dentre as novidades estão o comparador facial, a pesquisa para fins forenses de material coletado em cena de crime e um aplicativo para celulares que trará mais celeridade nas consultas realizadas pelos policiais nas ruas.  "Com ele, basta tirar uma foto das mãos e dos rostos dos suspeitos, para o sistema apontar sua identificação", continuou Jorge. Será possível ainda a inclusão das condições de saúde, a exemplo do Transtorno do Espectro Autista, disponibilizada uma versão virtual do RG e consulta por QR Code.

Banco de Perfis Genéticos - O Banco de perfis da Coordenação de Genética Forense do Laboratório Central de Polícia Técnica atua com a análise dos perfis genéticos encontrados em locais de crimes, vítimas de violência sexual ou coletados dos presos condenados por crimes graves."O banco funciona, sobretudo, quando nós não temos um suspeito para fazermos o confronto direto, daí incluímos no sistema e ele faz uma busca automática", pontuou João Paulo de Oliveira, Coordenador de Genética Forense. Atualmente o banco conta com mais de 4 mil perfis e já apresentou cerca de 90 coincidências, auxiliando na investigação de crimes que até então não possuíam suspeitos identificados.

Banco de Dados Balísticos - Administrado pela Coordenação de Balística Forense do Instituto de Criminalística Afrânio Peixoto - ICAP, o banco balístico funciona correlacionando crimes que tenham sido cometidos pela mesma arma. "O banco é utilizado quando não temos a indicação de qual arma saiu determinado projétil, então inserimos no sistema ele faz uma busca automática, nos apontando algumas possibilidades, a partir daí, a análise é do perito" explicou Magali Brito, Coordenadora de Balística Forense. 

O café com Ciência é um Projeto do Departamento de Polícia Técnica - DPT que tem por objetivo o compartilhamento dos conhecimentos produzidos pelos peritos do Departamento e é voltado aos profissionais da Segurança Pública.

Fonte: ASCOM-DPT