Em nome do “SISTEMA” se justifica o injustificável, o Brasil vive uma crise ética e moral sem precedentes.

A Constituição pátria separa os três poderes: legislativo, executivo e judiciário, dando-lhes autonomia, será? Esta relação quando é "harmoniosa", ou seja, quando há parcerias, ligações, e acima de tudo interesses, as instituições viajam em "nau de almirantes", e vêm estrelas como nos "céus de Brigadeiro".

Não existe previsão legal para que os entes destes três poderes, se relacione, apenas o bom senso, aliado a cidadania, seriam o prumo e o esquadro. Parece até o "país de Alice", mas só que nem tanto.

Quem ousa discordar da maioria do congresso ou do senado, certamente não terá o apoio, caso sofra as perseguições do judiciário (suprema corte), a qual é sempre acionada para legalizar juridicamente o "sistema", dando um desfecho de legalidade as perseguições aos que se insurgem.

Como diz o sábio, o Brasil com toda certeza não é para amadores. Aqui a cleptocracia é uma cleptomania, o "sistema" é fielmente e homogêneo ao apego do erário público. Já não existe mais nenhum tipo de tentativa de esconder tal comportamento, hoje as coisas são feitas as claras, ao arrepio da lei, afinal hoje temos um juiz que acumula no seu mister a função de investigar, prender e julgar. Enquanto houver a harmonia, está tudo tranquilo, tudo certo.

Ao cidadão, ainda cabe a liberdade, não de expressão, já que caso o super-juiz, venha a entender que sua opinião é contra aos seus pensamentos, certamente ele irá usar de suas prerrogativas para acionar a polícia federal, para que você se explique.

Viva o estado democrático de direito, viva a democracia, o sistema continua funcionando.

Bel Luiz Ferreira