Em abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.250 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 74.383 admissões e 63.133 desligamentos. Trata-se do quarto mês seguido com saldo positivo. O mês de abril, por sinal, registrou o maior saldo mensal do ano até agora no estado. Dessa forma, o saldo de abril se revelou superior ao de março (+9.438 postos) e inferior ao do mesmo mês do ano passado (+17.112 postos). Com este resultado, o estado passou a contar com 1.934.275 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,59% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.169 postos de trabalho celetista.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
No mês, o Brasil computou um saldo de 180.005 vagas, enquanto o Nordeste registrou 11.166 novos postos – representando variações relativas de 0,42% e 0,16% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Dentre as unidades federativas do país, 23 apontaram crescimento do emprego celetista em abril deste ano.
Em termos absolutos, com 11.250 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na sexta colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,59%, situou-se na segunda posição no Nordeste, atrás de Piauí por diferença decimal, e na 9ª no país.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+11.250 postos) foi seguida pelos estados do Ceará (+4.488 postos), Maranhão (+2.202 vagas), Piauí (+1.883 empregos celetistas) e Rio Grande do Norte (+1.578 postos). Alagoas (-4.062 vagas), Paraíba (-3.181 vínculos), Pernambuco (-2.423 vagas) e Sergipe (-569 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Piauí (+0,59%), destaque da região nordestina, foi acompanhado pela Bahia (+0,59%), Maranhão (+0,38%), Ceará (+0,36%) e Rio Grande do Norte (+0,34%). Por outro lado, Alagoas (-1,03%), Paraíba (-0,71%), Sergipe (-0,19%) e Pernambuco (-0,18%) apresentaram variações negativas.
No agregado dos quatro primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 32.726 novas vagas – aumento de 1,72% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 6.949 novos postos no período (variação de 1,15%). O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 705.709 e 49.914 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, variações relativas de 1,66% e 0,71% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+11.088 postos) e Maranhão (+7.185 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, a Bahia se posicionou na oitava colocação. Os estados da Paraíba (-5.643 vagas), Alagoas (-3.533) e Pernambuco (-499 postos) se revelaram os únicos com saldo negativo no país no referido período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,72% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 12ª colocação.
Na Bahia, em abril, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+6.351 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Indústria geral (+2.892 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.132 postos) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.122 vínculos) também foram responsáveis pela geração. Construção (-247 empregos) foi o único grupamento com fechamento de postos no mencionado mês.
Fonte: Ascom/SEI