ARTICULISTAS REI DO PARLAMENTO
Uma queda de braços que não é em defesa do povo brasileiro
A estratégia Lira, já conhecida povo brasileiro, valeu-se de uma chantagem parlamentar velada, e atingiu o coração do governo, a MP dos ministérios.
02/06/2023 23h13 Atualizada há 1 ano
Por: Carlos Nascimento Fonte: Lisdeili Nobre

De um lado do ringue está, o pseudoprimeiro ministro Arthur Lira do (PP-AL) e do outro lado está o Presidente da República Lula do (PT).

Depois do fim orçamento secreto pela inconstitucionalidade das emendas de relator, o sobrenatural Arthur Lira, lambeu as feridas e voltou para pista. Estendeu a mão para o governo, já buscando restabelecer seus superpoderes.

Ao contrário de Bolsonaro que passou cheque em branco para Lira, o Presidente Lula não vem correspondendo aos flertes que deseja o rei do parlamento. Ainda mais que o Presidente Lula se tem ocupado em dar efetividade a sua máxima internacional: O Brasil voltou.

Mas Lula é um grande veterano na política brasileira e já sabe perfeitamente do perfil insaciável do nosso Congresso Nacional. Desta forma, não deveria ter voltado mais rápido do tour internacional? Pois quase o barco da sua estrutura ministerial, que comtempla a diversidade brasileira, vai à deriva.

Arthur Lira sentido muitas saudades do seu reinado de primeiro-ministro, colocou suas armas em campo e emparedou o governo nesta semana, em busca da sua poderosa presidência do velho jogo político (toma lá, dá cá), caso contrário, não tem conversa com os seus gananciosos parlamentares. Olha, melhor não subestimar seu time, o (Centrão), que são maioria e de condutas reacionárias, os quais não tem tantos interesses em políticas de públicas de inclusão social.

A estratégia Lira, já conhecida povo brasileiro, valeu-se de uma chantagem parlamentar velada, e atingiu o coração do governo, a MP dos ministérios, a qual é vital para o governo, uma vez que, se perdesse a validade, o presidente da República não conseguiria montar sua própria configuração do governo na Esplanada dos Ministérios.

Bom, mas quando se paga conta atrasada, ou seja, articulação tardia, sai caro. Literalmente com a faca no pescoço, Lula pediu à equipe para dar celeridade às demandas ligadas a cargos e emendas, alvo de reclamação da turma do centrão (PP, PL e Republicanos) que querem cargos nas esplanadas dos ministérios.

O povo brasileiro, o titular deste poder, deseja que as citadas costuras políticas não custem caro e principalmente que os nossos representantes não percam os valores constitucionais administrativos, pois a atual estrutura ministerial preservada, abri uma enorme possibilidade de políticas públicas de caráter afirmativo.

LISDEILI NOBRE

Doutoranda em Políticas Sociais e Cidadania, Delegada de Polícia Civil, Docente do Curso de Direito na Rede UNIFTYC, Cronista de diversos Blogs, Abolicionista Penal, Ativista social em projetos de Politicas Criminais de Prevenção Primária e sustentabilidade ambiental e Apresentadora do Política sem Mistério transmitido pela TV Itabuna.

Contato: lisdeilinobre@hotmail.com

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