Comemorações juninas marcam encerramento do primeiro semestre nas escolas municipais

Bandeirolas, figurinos, banda de forró, comidas típicas e um clima pra lá de animado. Elementos que caracterizam as festas juninas, uma das maiores manifestações culturais do Nordeste, também estiveram presentes nas escolas municipais de Feira de Santana nesta quarta-feira (21), último dia de atividades letivas do primeiro semestre.As aulas retornam no dia 3 de julho.

Na Escola Municipal Doutor Noide Cerqueira, no bairro Campo Limpo, as turmas do Ensino Fundamental I capricharam nas coreografias de clássicos do forró com objetivo de resgatar e representar a cultura nordestina.

“A festa junina revela muito sobre a nossa cultura. Em sala as crianças fazem leituras sobre o tema, compartilham informações, escolhem a música e ensaiam, justamente para aprenderem sobre a importância das tradições”, observa a coordenadora da unidade, Rita de Cássia Passos.

Uma das músicas foi “Pagode Russo” de Luiz Gonzaga. Levi Souza, estudante do 3º ano, que tem paralisia cerebral, deu um show com os colegas ao som do rei do baião.

A mamãe, Liliane Souza, estava acompanhando tudo e não conteve a emoção.  “É enorme o sentimento de gratidão ver meu filho envolvido nas atividades da escola. É resultado de um esforço dele junto com os professores”, conta.

No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Paulo Almeida Cordeiro, no bairro Novo Horizonte, a criançada pode brincar, jogar, se deliciar com as comidas e dançar muito forró, junto com a família.

“É um momento de unir a escola com as famílias. A gente traz a família para interagir e para a criança, não tem coisa melhor do que ser vista, observada, incentivada e parabenizada. É um momento de ouro para todos nós”, pontua a diretora do CMEI, Maria Angélica Matos.

“É muito legal ter a família aqui na escola, perto da gente”, reforça a estudante Isabela Rodrigues, 5 anos.

A programação também foi marcada pela culminância do projeto “Coisas do Meu Quintal”, que durante o primeiro semestre abordou tudo que há nos quintais das casas dos estudantes, com o objetivo de trabalhar a identidade das crianças que estão no início da vida escolar.