Parece que o oportunismo do eterno candidato à presidência - que de esquerdista não tem nada -, bastando para tanto relembrar a fuga para o exterior às vésperas do 2º turno nas últimas eleições, quando havia a expectativa de apoio irrestrito a Haddad. Deu no que deu, uma escapada programada para ajudar a eleger um homofóbico, racista, misógino, negacionista, totalmente despreparado para o exercício da função, consagrando-se posteriormente como psicopata e potencial genocida.
Não tenho a menor dúvida em afirmar que o pretenso candidato, autêntico filho do latifúndio, teve sua parcela de responsabilidade em tudo que está acontecendo no País, em razão da omissão covarde ao não apoiar Haddad na reta final. Com políticos deste jaez é impossível qualquer tipo de aliança, em razão da ausência do elemento fundamental: a confiança. E dizer que foi nomeado ministro no governo Lula, saindo do jeito que entrou, sem deixar um único feito digno de registro. Digo mais: que gesto solidário teve Ciro no período em que Lula esteve preso injustamente?. E com relação ao neto e irmão, sepultados sem que pudesse estar presente por decisão da justiça?. Houve alguma manifestação dele? Afirmou em recente entrevista que sairá beneficiado no "tiroteio entre Lula e Bolsonaro", como se o petista tivesse alguma afinidade com a violência que anda de braços dados com a milícia armada, aquela mesma que eliminou Marielle e Anderson, sem esquecer a queima de arquivo posterior em Entre Rios.
O povo brasileiro sabe estabelecer a diferença abismal que existe entre ambos, principalmente após a anulação das condenações que tornaram Lula elegível. É preciso tomar muito cuidado com as futuras alianças para que não ocorram novos desastres.
Chega de Ciro,Temer, Maluf, Sarney, Cunha e assemelhados, consagrados e experientes golpistas, que jamais bateram um prego pela democracia. Que venha Lula de novo nos braços do povo. Quem achar ruim que fique à vontade, usando e abusando do jus sperniandi, que afinal de contas é um direito do cidadão inconformado assegurado por lei.
Lembrando que, em tempo de pandemia, não se deve descartar as máscaras por questões de segurança, até porque quero vê-los assistindo nossa vitória, vacinados e com muita saúde.
Jorge Braga Barretto
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