ECONOMIA Economia
Fiesp divulga nota em defesa da reforma tributária
Entidade acredita que a medida trará mais investimentos para o país
06/07/2023 12h46
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou hoje (6) uma nota em que aponta a reforma tributária, em pauta no Congresso Nacional, como a fórmula para que o país obtenha "mais investimentos, mais inovação e menos burocracia" e consiga impulsionar a geração de empregos. A entidade também argumenta que a proposta poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) entre 12% e 20%, em um período de 15 anos.

"Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia", pontua na mensagem, veiculada em seusite. Na interpretação da Fiesp, a reforma deve igualar o sistema de tributos do Brasil ao de outros países, tornando-o "racional, o que há muito anos deixou de existir".

"O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva. As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria", acrescenta na nota.

A matéria, em tramitação na Câmara dos Deputados, está no centro de debates com diversas autoridades, já que sua aprovação implica efeitos de grande relevância. Como mostrou aAgência Brasil, uma das preocupações diz respeito ao impacto do regime de tributação no preço da cesta básica. No último sábado (1º), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que realizou cálculo que estima que a mudança na cobrança pode provocar um aumento de 59,83% , em média, nos impostos que recaem sobre a cesta básica e itens de higiene, o que o governo federal rebateu, afirmando que a conta ignorou créditos que o setor deve readquirir.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem sido um dos principais críticos à reforma tributária. Ontem ele disse concordar com “95% do que está sendo discutido ” e sugeriu uma Câmara de Compensação para cobrir eventuais quedas de arrecadação para os estados.