O caso aconteceu no sábado (24/06), na Delegacia de Jequié (DT), interior da Bahia, mas a investigadora só decidiu tornar público na terça-feira (27). Em contato Daniela Viana, contou que recepcionou uma guarnição da CIPE Central que conduzia um homem em situação de flagrante delito.
A Policial Civil conta que uma mulher identificada como Elma Brito, Presidente da “Associação Casa das Mulheres” da cidade de Jequié, apareceu no plantão da Delegacia e colocou o dedo na cara dela. “Ela me chamou de servidora “otária” e ainda me empurrou, em situação de total desacato”, afirma a Investigadora.
Diante dos fatos ocorridos, a servidora solicitou das autoridades policiais do plantão para que fosse realizado o flagrante pelos crimes cometidos. Porém, a servidora teve seu direito ao registro de Boletim de Ocorrência negado pelas autoridades presentes, figurando também como um caso de prevaricação. A delegada coordenadora do plantão mandou a investigadora se calar, “parar de show”, e pediu a Daniela Viana para se retirar da sala. “Ela afirmou que não tomaria qualquer providência naquele momento porque é amiga pessoal de Elma Brito, disse, ainda, para a outra DPC que estava no plantão para não se meter na situação, pois ali era briga de “gente importante” e que era para a mesma encaminhar a ocorrência para o Coordenador Regional e isso tudo foi dito em tom de voz alto que permitia que outras pessoas escutassem”, completa Daniela.
O Sindicato dos Policiais Civis se manifestou e disse que a IPC vair receber tapoio da entidade.