UNIVERSO JURÍDICO MINISTRA SUBSTITUTA
Saiba quem é a primeira advogada negra escolhida para o TSE
Edilene é a primeira mulher negra a integrar a Corte. Ela é doutora em Direito Processual, é professora universitária e autora de livros e artigos jurídicos.
06/07/2023 15h22
Por: Carlos Nascimento Fonte: correiobraziliense.com.br/

A advogada Edilene Lobo, escolhida como nova ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é mineira e a primeira mulher negra a integrar a Corte. Edilene é doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Leciona como professora do curso de Direito na Universidade de Itaúna, na região Central de Minas.

A nova ministra também atua como docente convidada da pós-graduação em Direito Eleitoral da PUC Minas Virtual e é autora de livros e diversos artigos jurídicos. A advogado tem experiência nas áreas de Direito Processual Civil, Penal e Eleitoral; e Direito Administrativo, Eleitoral e Constitucional.

Edilene no TSE

A advogada Edilene foi escolhida como nova ministra substituta do TSE pelo presidente Lula nessa terça-feira (27/6) e a decisão foi anunciada pelo presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes.

A escolha ocorreu em meio a uma lista tríplice e foi referendada de forma unânime pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 31 de maio. Ela assume o lugar do ministro André Ramos Tavares, que agora irá será titular no tribunal.

Nascida em Taiobeiras, município da região Norte de Minas Gerais, Edilene Lobo é doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Como pesquisadora, ela tem em seu currículo estudos sobre inclusão, direitos humanos, sexualidade, entre outros temas.

Atualmente, atua como professora do curso de Direito da Universidade de Itaúna e como docente convidada da pós-graduação em Direito Eleitoral da PUC Minas. Em sua trajetória, Edilene também já publicou livros e atuou como advogada do Partido dos Trabalhadores.

Em 2018, ela contribuiu com a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado e, desde as últimas eleições, também atua como advogada da Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV.

Edilene também faz parte da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), que tem o objetivo de fomentar a democracia, a partir de debates sobre direito e política.

Nas redes sociais, políticos, juristas e acadêmicos de todo o país comemoraram a indicação da advogada para a Corte. Uma das poucas parlamentares negras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Macaé Evaristo (PT) enfatizou a importância de Edilene ocupar o cargo.

“Viva a Dra. Edilene Lobo! A primeira mulher negra da história na Corte Eleitoral brasileira é de Minas Gerais. Edilene é sinônimo de competência e seriedade. Com certeza fará um trabalho brilhante. Quando uma de nós avança, todas nós avançamos. Parabéns pela nomeação, ministra”, comemorou a deputada estadual.

Já o colega de bancada de Macaé, Doutor Jean Freire (PT), destacou que as expectativas são grandes.

“Quero parabenizar a companheira Edilene Lobo, que assume uma vaga como ministra substituta do TSE. Edilene é de Minas, uma advogada extremamente competente e tenho certeza que fará um excelente trabalho! Parabéns e bom trabalho nessa nova etapa”, comentou.

OAB parabeniza Edilene Lobo por nomeação ao TSE

A OAB Nacional parabeniza a advogada Edilene Lobo pela nomeação ao cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na vaga destinada à classe de juristas. A nomeação foi publicada nesta quarta-feira (28/06), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A OAB Nacional entende que a nova ministra possui as credenciais necessárias para exercer o cargo, e sua nomeação é um marco na representatividade da Corte Eleitoral. A OAB faz votos de que Edilene contribua com o desenvolvimento do Sistema de Justiça, sempre respeitando a advocacia, que é a voz do cidadão.