Repartição pública para Polícia Administrativa e na rua, visivelmente 24:h fardados ostensivo e preventivo e não aquartelados, à espera das ligações do socorro para 190.
É essa a função constitucional da Polícia Militar e não a atividade de Polícia Judiciária, leia-se Polícia Civil, que desde 2008 passou a ser uma repartição pública, de atendimento meramente cartorial, servindo ao cidadão apenas como balcão para registro de Boletim de Ocorrências - BO.
Já a Polícia Militar, deixou há muito tempo a cidade completamente despida, como uma casa abandonada entregue aos criminosos com os cidadãos desprotegidos. Isso é fato.
Para que uma polícia administrativa precisa de repartição pública física, se sua atividade é exercida nas ruas?
Para que setor de investigação, mascarada de "setor de inteligência"? Ora, sua arma principal é a farda a presença visível do Estado, protegendo o cidadão e seu patrimônio.
Para que serve ou a quem serve esses grupos denominados de "especiais", claramente cometendo crime de usurpação de função da Polícia Judiciária? Como é de conhecimento que o efetivo da Polícia Militar é inferior ao exigido por número de habitantes, e ainda está dívida servindo em diversos órgãos dos poderes públicos, como segurança de patrimônio, a exemplo das casas Legislativas - Estado e Municípios -, Poder Judiciário, Secretarias de Estado, no Ministério Público Estadual, ainda pior é a situação, por ter um efetivo além da guarda patrimonial de suas repartições, ainda criaram um grupo especial de polícia de fardas usurpando as funções dos Investigadores, Escrivães e Peritos Oficiais e Técnicos?.
Com essa bagunça administrativa o que resta as ruas é o mínimo de servidores públicos militares para o exercício constitucional de prestar o serviço de prevenção.
É o que está acontecendo notadamente nesse crescimento da violência urbana pontuando que a Polícia Militar por ser adestrada no conceito Militarizado, trata dessa atividade civil os bairros como campo de guerra e os criminosos como inimigos do Estado, que precisam ser eliminados. Enfim, além das causas que levam os conflitos sociais, como a fome, falta de emprego, assistência à saúde e educação, ainda tem o problema de segurança pública, tratada como segurança nacional, gerando uma administração pública ineficiência, arcaica, mesmo com o suporte de toda tecnologia atual.
É só comparar o valor e manutenção de um helicóptero, seria substituído na aquisição dezenas de Drones que estaria no auxílio a polícia militar monitorando no patrulhamento preventivo e ostensivo, assim com a polícia civil na investigação auxiliando os Investigadores em suas atividades de busca e prisões, devidamente legais. Para quem não sabe o drone hoje desempregou os cinegrafistas de emissoras de televisão e suspensão de aluguéis de helicópteros, agora utilizando o Drone.
Será que não dá para entender que gestão de segurança pública, não cabe mais amadorismo, devendo ter a frente da pasta de segurança um administrador especialista em gestão pública (e com todo respeito aos policiais federais), que devem estar no seu devido lugar que prestou concurso público, nas funções de polícia judiciária ou administrativa. O fato é que a uma grande diferença entre gestão de políticas públicas para gestão policial.
Crispiniano Daltro - Administrador, Pós graduado em Gestão Pública de Municípios pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), coordenador e professor do curso de Investigador Profissional ministrado pela Facceba, Investigador Policial Civil, ativista dos movimentos sociais, ex-Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – SINDPOC e ex-Coordenador Geral da Federação dos Trabalhadores Público do Estado da Bahia - FETRAB.
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