É imperdoável o comportamento irresponsável e antiético da experiente jornalista Leda Nagle ao disseminar fake news nas redes sociais, asseverando que estaria em curso um projeto de Lula para eliminar Bolsonaro. Foi longe demais, até porque ninguém chuta cachorro morto. A certeza da impunidade é que induz o lixo jornalístico a cometer uma série de desatinos, Deus sabe lá as vantajosas condições impostas a quem se dispõe a praticar o método nazista, na tentativa de fazer da mentira continuada uma verdade.
Enquanto não se estabelecer uma punição exemplar para essa gente sem escrúpulos, por obra e graça de uma CPI que se arrasta ao sabor das conveniências políticas, é grande o risco de se eleger genocidas, psicopatas, negacionistas, racistas, misóginos, homofóbicos, sempre na contramão dos interesses nacionais. Causa estranheza a presença de recalcitrantes em pleno exercício de cargos de confiança na administração pública estadual a divulgar fake news, sem que nada, absolutamente nada lhes aconteça. Continuam em suas funções, inatingíveis diante da silenciosa conivência dos superiores imediatos. Verdadeiros traíras acostumados a cuspir no prato que comem. Sem coerência, confiança, decência e compromisso com o bem comum, o que esperar do futuro?.
A Bahia não pode retornar ao passado nada dignificante. Gostaria que o governador Rui Costa abrisse bem os olhos neste instante em que o desespero bate às portas com a célere caminhada de Lula em direção ao Planalto. O submundo político não tem escrúpulos quando se trata de conquistar o poder. Quero deixar bem claro que, na condição de aposentado, não tenho pretensões futuras, porém jamais vou abrir mão de participar do processo democrático, sempre voltado para o bem comum e o equilíbrio social.
Que a CPI das fake news nos livre da impunidade, conferindo justa e imediata punição aos infratores. A depender da gravidade do caso, cadeia. Quem pratica fake news de forma explícita e consciente, na clara intenção de denegrir a honra alheia, recebendo ou não vantagens em troca, não merece perdão.
Jorge Braga Barretto
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