Nos últimos meses, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem reestruturado a Atenção Básica do município, com a contratação de mais 28 médicos para compor todas as equipes das unidades de saúde, e a adesão de equipes volantes na zona rural, para garantir o atendimento à população com os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS). Só no mês de julho, foram mais de 209 mil atendimentos prestados nas unidades de saúde, com 27.827 consultas médicas, além dos demais procedimentos de saúde ofertados.
Há também o Hospital Materno-Infantil Esaú Matos, que é de abrangência estadual, mantido somente pelo município e realiza 32% dos partos de alta complexidade do estado. “Precisamos, de fato, promover saúde e o município vem empregando forças nisso”, disse o secretário municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues.
Mesmo com a organização da rede municipal de saúde, os serviços estão sobrecarregados com a grande demanda do município, pois a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tem acolhido somente os pacientes de ficha vermelha, laranja e amarela, devido a uma reforma no serviço que se estendeu além do prazo.
De acordo com o secretário, a SMS recebeu, no dia 31 de maio, um ofício da direção do Complexo Hospitalar de Vitória da Conquista, informando que, de acordo com uma Portaria Interna, a UPA estaria em reforma no período de 5 de junho a 5 de julho, e só seriam atendidos “os pacientes com classificação de risco vermelho, laranja e amarelo, isto é, emergente, muito urgente e urgente”, e os demais seriam encaminhados para a Atenção Básica.
“A rede municipal se preparou para abarcar o excedente, mas a UPA continua sem atender as fichas azuis e verdes, o que também tem sobrecarregado a nossa rede. Mesmo assim, estamos atendendo em todas as unidades de saúde, com médicos em 100% das equipes, desafogando a rede de urgência e emergência”, complementou o secretário.