GERAL Geral
MPRJ: 25% dos casos de violência contra mulher ocorrem na internet
Coordenadora da Ouvidoria da Mulher citou dados em CPI da Alerj
22/08/2023 06h10
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

Cerca de 25% das denúncias de violência contra mulher recebidas pelo Ministério Público do Rio Janeiro (MPRJ) em 2023 apontam que os casos ocorreram em ambiente virtual, segundo acoordenadora da Ouvidoria da Mulher do MPRJ, Dina Maria Furtado de Mendonça Velloso. Do início do ano até agora,a Ouvidoria da Mulher recebeu 1.626 denúncias, sendo que 411 estavam relacionadas à violência cibernética.

“Dentro desse universo de violência contra a mulher, a cibernética é muito expressiva”, afirmou a promotora de Justiça, ao participar de oitiva nesta segunda-feira (21) naComissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Violência Cibernética contra as Mulheres da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A coordenadora acredita que onúmero de casos é maior, pois muitas vítimas têm medo de denunciar. Ela cita que, em julho de 2023, dos 8.073 expedientes atendidos pela Ouvidoria do MPRJ, apenas 125 tratavam deviolência contra mulheres. Os canais de denúncia são site, e-mail e Sala Lilás. A ouvidoria realiza também campanhas itinerantes, que são presenciais, quando é identificado o aumentode relatos de mulheres. Segundo ela, o MPRJ estudamedidas para que as mulheres se sintam seguras a denunciar sob anonimato.

A presidente da CPI,deputada Martha Rocha (PDT), defende que os profissionais responsáveis pelo primeiro atendimento àsvítimas passem por capacitação. "É necessário uma interlocução entre as áreas da saúde e educação para que o profissional da emergência médica, no momento em que recebe uma mulher com indícios de automutilação, possa ter a sensibilidade para encaminhá-la ao tratamento psicológico e mostrar que ela pode ter sido vítima de violência cibernética", explicou.

A relatora da comissão, deputada Índia Armelau (PL), abordou os perigos da exposição de crianças e adolescentes em redes sociais, mesmo com autorizaçãodos pais e responsáveis. De acordo com ela, há depoimentos deinfluencersque deixaram de publicar conteúdos na internet após receberem mensagens de ódio. “Fico muito preocupada com as crianças que são expostas, principalmente no que diz respeito à pedofilia e pornografia infantil”.

* Com informações da Alerj

MPRJ: 25% dos casos de violência contra mulher ocorrem na internet
GERAL Geral
MPRJ: 25% dos casos de violência contra mulher ocorrem na internet
Coordenadora da Ouvidoria da Mulher citou dados em CPI da Alerj
22/08/2023 06h10
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

Cerca de 25% das denúncias de violência contra mulher recebidas pelo Ministério Público do Rio Janeiro (MPRJ) em 2023 apontam que os casos ocorreram em ambiente virtual, segundo acoordenadora da Ouvidoria da Mulher do MPRJ, Dina Maria Furtado de Mendonça Velloso. Do início do ano até agora,a Ouvidoria da Mulher recebeu 1.626 denúncias, sendo que 411 estavam relacionadas à violência cibernética.

“Dentro desse universo de violência contra a mulher, a cibernética é muito expressiva”, afirmou a promotora de Justiça, ao participar de oitiva nesta segunda-feira (21) naComissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Violência Cibernética contra as Mulheres da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A coordenadora acredita que onúmero de casos é maior, pois muitas vítimas têm medo de denunciar. Ela cita que, em julho de 2023, dos 8.073 expedientes atendidos pela Ouvidoria do MPRJ, apenas 125 tratavam deviolência contra mulheres. Os canais de denúncia são site, e-mail e Sala Lilás. A ouvidoria realiza também campanhas itinerantes, que são presenciais, quando é identificado o aumentode relatos de mulheres. Segundo ela, o MPRJ estudamedidas para que as mulheres se sintam seguras a denunciar sob anonimato.

A presidente da CPI,deputada Martha Rocha (PDT), defende que os profissionais responsáveis pelo primeiro atendimento àsvítimas passem por capacitação. "É necessário uma interlocução entre as áreas da saúde e educação para que o profissional da emergência médica, no momento em que recebe uma mulher com indícios de automutilação, possa ter a sensibilidade para encaminhá-la ao tratamento psicológico e mostrar que ela pode ter sido vítima de violência cibernética", explicou.

A relatora da comissão, deputada Índia Armelau (PL), abordou os perigos da exposição de crianças e adolescentes em redes sociais, mesmo com autorizaçãodos pais e responsáveis. De acordo com ela, há depoimentos deinfluencersque deixaram de publicar conteúdos na internet após receberem mensagens de ódio. “Fico muito preocupada com as crianças que são expostas, principalmente no que diz respeito à pedofilia e pornografia infantil”.

* Com informações da Alerj