Aulas de matemática mais divertidas e atrativas com uso dos laboratórios

Uma aula de matemática cheia de desafios e recursos pedagógicos. A turma do 2º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Maria Antônia da Costa, precisou de agilidade e raciocínio rápido para conseguir responder uma questão de cálculo e utilizar o ábaco para apresentar o resultado em apenas um minuto e meio. Tudo isso no laboratório de matemática e ciências da unidade de ensino.

Com a implementação dos espaços em 61 escolas municipais, a compreensão dos conteúdos matemáticos ficou mais dinâmica e atrativa. Esta é uma maneira de desconstruir a matéria tida como “difícil e um bicho de sete cabeças”, proporcionando momentos práticos e atrativos para eles. 

“É tudo muito divertido, quero vir sempre aqui porque é mais legal e fácil de aprender assim”, afirmou Maria Eduarda de Jesus Santos.

Os laboratórios são compostos por centenas de recursos, entre eles: ferramentas de cálculo, como o ábaco, jogos didáticos matemáticos e diversos tipos de balança. 

Tanto no ambiente escolar quanto no cotidiano, a matemática está presente em tudo. É o que o professor Caio Vinicius Santos, que propôs o desafio do início da matéria, oferece em suas aulas. 

“O uso do laboratório com materiais concretos faz com que eles consigam manusear e entender a sistematização de aspectos do mundo e no mundo, possibilitando que a aprendizagem torne-se ainda mais natural e significativa. Criando essa relação desde cedo, como nos anos iniciais do Ensino Fundamental, conseguimos trazer significado e sentido no uso da matemática para esses estudantes”, apontou o pedagogo. 

Para utilizar os recursos da melhor maneira, os professores da rede estão participando de uma série de formações. Até o momento já foram realizados três de quatro encontros presenciais e, posteriormente, será iniciada a formação virtual. 

“Com o auxílio desses materiais, ampliamos as possibilidades, como a construção de um plano de ensino onde o estudante é o protagonista dos processos. Todo processo investigativo, resoluções, fórmulas e discussões coletivas passam pelo aluno”, ressalta o professor Fernando dos Santos Alexandre, da área de matemática do Departamento de Ensino da Secretaria de Educação.