GERAL Geral
Inea multa em R$ 10,7 milhões empresa causadora de espuma no Guandu
Empresa nega ter jogado substância nas águas
31/08/2023 00h10
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multounesta quarta-feira(30)emR$ 10,7 milhões aempresa Burn Indústria e Comércio, de Queimados, pelo lançamento de substância surfactante, tipo detergente, no rio Guandu. O despejo provocou a formação de espuma no rio e ofechamento da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, o que deixou 11 milhões de moradores 18 cidades sem abastecimento de água nos últimos dias. A previsão é que o abastecimento volte a normalizaçãona manhã desta quinta-feira (31).

Nessa terça-feira (29), o vice-governador do Rio de Janeiro e secretário de Meio Ambiente, Thiago Pampolha, disse que a empresa Burn Indústria e Comércio seria punidade forma exemplar.

“Nós vamosusartodos os agravantes que fizerem sentidopara que a gente possa punir de forma exemplar, na medida e na proporção que o caso exige, sem cometer injustiças, mas dando o exemplo.O estado do Rionão pode aceitar esse tipo de crime ambiental de forma pacífica, precisamos realmente aqui de muita energia do estado”,afirmou o vice-governador.

A empresa opera também na fabricação de produtos têxteis para uso doméstico. Na página da Burn Indústria e Comércio, é descrita como empresa de pequeno porte, com 20 funcionários.

Em nota, a Burn esclarece que não há nenhuma relação entre afábrica de Queimados, na Baixada Fluminense, e a presença domaterial químico na bacia do Rio Guandu." A unidade opera com tecnologia de ponta e de padrão internacional, seguindo os mais rigorosos procedimentos de controle, onde o manuseio da matéria-prima é automatizado e em ambiente de circuito fechado, ou seja, sem qualquer escoamento ou ligação com a rede pluvial".

Segundo a empresa, todas as licenças para o descartecorretode resíduos estão em dia, sob monitoramento e controle permanentedos órgãos ambientais competentes.

A empresa ressalta que afábrica está a 11 quilômetros de distância do sistema do Guandu. Além disso, que a unida adotainiciativas sustentáveis, como sistema de reuso de água da chuva, iluminação por fontes renováveis. A empresa informou ter contratadolaboratório para coleta e análise da água e está colaborando com as investigações.

Inea multa em R$ 10,7 milhões empresa causadora de espuma no Guandu
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Inea multa em R$ 10,7 milhões empresa causadora de espuma no Guandu
Empresa nega ter jogado substância nas águas
31/08/2023 00h10
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multounesta quarta-feira(30)emR$ 10,7 milhões aempresa Burn Indústria e Comércio, de Queimados, pelo lançamento de substância surfactante, tipo detergente, no rio Guandu. O despejo provocou a formação de espuma no rio e ofechamento da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, o que deixou 11 milhões de moradores 18 cidades sem abastecimento de água nos últimos dias. A previsão é que o abastecimento volte a normalizaçãona manhã desta quinta-feira (31).

Nessa terça-feira (29), o vice-governador do Rio de Janeiro e secretário de Meio Ambiente, Thiago Pampolha, disse que a empresa Burn Indústria e Comércio seria punidade forma exemplar.

“Nós vamosusartodos os agravantes que fizerem sentidopara que a gente possa punir de forma exemplar, na medida e na proporção que o caso exige, sem cometer injustiças, mas dando o exemplo.O estado do Rionão pode aceitar esse tipo de crime ambiental de forma pacífica, precisamos realmente aqui de muita energia do estado”,afirmou o vice-governador.

A empresa opera também na fabricação de produtos têxteis para uso doméstico. Na página da Burn Indústria e Comércio, é descrita como empresa de pequeno porte, com 20 funcionários.

Em nota, a Burn esclarece que não há nenhuma relação entre afábrica de Queimados, na Baixada Fluminense, e a presença domaterial químico na bacia do Rio Guandu." A unidade opera com tecnologia de ponta e de padrão internacional, seguindo os mais rigorosos procedimentos de controle, onde o manuseio da matéria-prima é automatizado e em ambiente de circuito fechado, ou seja, sem qualquer escoamento ou ligação com a rede pluvial".

Segundo a empresa, todas as licenças para o descartecorretode resíduos estão em dia, sob monitoramento e controle permanentedos órgãos ambientais competentes.

A empresa ressalta que afábrica está a 11 quilômetros de distância do sistema do Guandu. Além disso, que a unida adotainiciativas sustentáveis, como sistema de reuso de água da chuva, iluminação por fontes renováveis. A empresa informou ter contratadolaboratório para coleta e análise da água e está colaborando com as investigações.