GERAL Geral
São Luís do Maranhão recebe o título de Capital Nacional do Reggae
Ritmo jamaicano chegou no final da década de 1970 ao Brasil
12/09/2023 11h35
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

Adotado pela cultura maranhense no final da década de 1970, principalmente pela população da capital, oreggae, encontrou na periferia da cidade o lugar propício para ficar e ganhar características próprias na versão nacional: dançada a dois e embalada pelas radiolas (foto), que são as tradicionais paredes formadas por caixas de som.

Passados quase 50 anos, São Luiz agora é Capital Nacional do Reggae, reconhecida pela Lei 14.668 , publicada nesta terça-feira (12), no Diário Oficial da União.

Criado na Jamaica, no final da década de 1960, o ritmo é uma derivação doska,gênero musical que mistura elementos caribenhos aoblues, originário no canto de saudade que dava ritmo ao trabalho dos africanos escravizados; criando um ritmo alegre, dançante e que fala da discriminação racial.

Foi a partir de músicos jamaicanos que tocavam oska, como Toots Hibbert, da banda The Maytals, que o ritmo e o termo originário da palavrarags- farrapos, em tradução livre – ganharam o mundo por meio de pioneiros, como The Wailers, banda formada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer.

O ritmo, embalado por letras com críticas sociais contra o preconceito, a desigualdade e a pobreza, chegou aos maranhenses por meio das ondas curtas de rádios caribenhas e por lá ficou. Ganhou jeito de dançar, bailes aparelhados, DJs dedicados, clubes, programas de rádio e bandas como a Tribo de Jah, que na década de 1980 difundiu a versão nacional doreggae, nascida na Jamaica brasileira.

Museu

Atualmente, São Luís tem centenas de radiolas, com DJs. As bandas se multiplicaram e a cidade ganhou em 2018 o primeiro museu temático sobre o ritmo, fora da Jamaica, o Museu do Reggae Maranhão.

O local além de reunir discos, instrumentos, vídeos e outros ícones históricos, também é um espaço cultural para a realização deshows, festivais, aulas e oficinas.

São Luís do Maranhão recebe o título de Capital Nacional do Reggae
GERAL Geral
São Luís do Maranhão recebe o título de Capital Nacional do Reggae
Ritmo jamaicano chegou no final da década de 1970 ao Brasil
12/09/2023 11h35
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

Adotado pela cultura maranhense no final da década de 1970, principalmente pela população da capital, oreggae, encontrou na periferia da cidade o lugar propício para ficar e ganhar características próprias na versão nacional: dançada a dois e embalada pelas radiolas (foto), que são as tradicionais paredes formadas por caixas de som.

Passados quase 50 anos, São Luiz agora é Capital Nacional do Reggae, reconhecida pela Lei 14.668 , publicada nesta terça-feira (12), no Diário Oficial da União.

Criado na Jamaica, no final da década de 1960, o ritmo é uma derivação doska,gênero musical que mistura elementos caribenhos aoblues, originário no canto de saudade que dava ritmo ao trabalho dos africanos escravizados; criando um ritmo alegre, dançante e que fala da discriminação racial.

Foi a partir de músicos jamaicanos que tocavam oska, como Toots Hibbert, da banda The Maytals, que o ritmo e o termo originário da palavrarags- farrapos, em tradução livre – ganharam o mundo por meio de pioneiros, como The Wailers, banda formada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer.

O ritmo, embalado por letras com críticas sociais contra o preconceito, a desigualdade e a pobreza, chegou aos maranhenses por meio das ondas curtas de rádios caribenhas e por lá ficou. Ganhou jeito de dançar, bailes aparelhados, DJs dedicados, clubes, programas de rádio e bandas como a Tribo de Jah, que na década de 1980 difundiu a versão nacional doreggae, nascida na Jamaica brasileira.

Museu

Atualmente, São Luís tem centenas de radiolas, com DJs. As bandas se multiplicaram e a cidade ganhou em 2018 o primeiro museu temático sobre o ritmo, fora da Jamaica, o Museu do Reggae Maranhão.

O local além de reunir discos, instrumentos, vídeos e outros ícones históricos, também é um espaço cultural para a realização deshows, festivais, aulas e oficinas.