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Dino se posiciona contra a criação do Ministério da Segurança Pública: 'reduz a eficácia'

O ministro alega que há uma interdependência inegável entre investigações judiciais e operações policiais, e separá-las não contribuiria para a eficiência do sistema.

28/10/2023 às 11h15 Atualizada em 05/11/2023 às 21h22
Por: Carlos Nascimento Fonte: brasil247.com/
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Dino se posiciona contra a criação do Ministério da Segurança Pública: 'reduz a eficácia'

A possibilidade de criar um ministério exclusivo para a Segurança Pública, ventilada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gerou um debate no governo brasileiro. O ministro da Justiça, Flávio Dino, expressou suas preocupações, argumentando que a separação dessa pasta pode, na verdade, diminuir a eficácia das operações, segundo reportagem do jornal O Globo. Lula, por sua vez, mencionou a avaliação das condições necessárias para a criação desse novo ministério e como ele interagiria com as questões de segurança nos estados.

Flávio Dino mantém sua posição de que a Segurança Pública já ocupa uma posição central na estrutura do governo e que fragmentar essa responsabilidade pode prejudicar o desempenho das ações relacionadas à justiça e segurança. O ministro alega que há uma interdependência inegável entre investigações judiciais e operações policiais, e separá-las não contribuiria para a eficiência do sistema.
Apesar das considerações de Dino, o assunto não está oficialmente em discussão, embora o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tenha sinalizado que a criação de um ministério exclusivo de Segurança Pública será debatida em uma reunião com Dino e o ministro da Defesa, José Múcio. Costa enfatizou que a decisão depende de uma análise aprofundada sobre o conteúdo, propósito e alcance dessa nova pasta.
Além das discussões sobre a estrutura governamental, Flávio Dino também abordou a recente onda de violência no Rio de Janeiro, marcada por um grande ataque de milicianos que incendiaram 35 ônibus na Zona Oeste da cidade. Em relação a isso, Dino descartou a possibilidade de intervenção federal no estado, argumentando que tal medida só seria apropriada em situações de completa ausência do governo local, o que não é o caso atual. Em vez disso, o ministro se concentra em expandir a participação federal por meio das Forças Armadas, visando reforçar a segurança do Rio de Janeiro.

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