Assim como dito por Sobral Pinto, que: "A advocacia não é profissão de covardes". E não o é, de fato. Na guerra, é condecorado aquele soldado que demonstra coragem e bravura". Dito isto, vejo que no nosso caso a profissão policial vem com o passar do tempo, sendo exercida por covardes, homossexuais, na polícia civil da Bahia já teve até o último delegado geral, o qual não escondia as suas preferências sexuais, bem como o jeito afeminado de se portar.
Nada contra o homossexualismo, mas tudo contra a postura de um delegado geral. Além dele, vários outros servidores policiais com postura nada ortodoxa para exercer a profissão, pois não parece nada razoável uma diretora de departamento ser indiciada por formação de bando ou quadrilha, ser companheira de um bandido estelionatário.
Sempre digo que a tipificação penal dos possíveis delitos que outrora o policial cometia, mudaram drasticamente, senão vejamos: antes o policial era violento, agressivo, e quase que sempre respondia por lesão corporal, ameaça e até por homicídio, uns tentados e outros consumados. Já hoje o perfil do policial ele responde por formação de quadrilha, associação ao tráfico, delitos estes nada por assim dizer condizente com a atividade policial, não que esteja justificando os primeiros delitos citados, mas a profissão por si só justifica.
Pedro Rodrigues
Na Polícia Civil da Bahia, já tivemos vários "Sargentos Dias" assassinados, o último deles que eu me lembro, foi o saudoso Pedrinho, Pedro Rodrigues, policial da minha turma, aguerrido, valente, e que tentou conter uma ação criminosa que acontecia no interior de um transporte coletivo, sendo atingido mortalmente pelo meliante.
A instituição, assim como os nossos congressistas, jogam para debaixo do tapete estes acontecimentos, assim como empurram com a barriga, qualquer tipo de retaliação aos bandidos, a polícia por não querer ficar mal vista junto a sociedade, é orientada politicamente a dar entrevistas dizendo que vai fazer cumprir a lei, que vai fazer de tudo para prender os assassinos e que eles respondam pelo crime cometido.
Já os congressistas nada fazem porque eles enxergam os assassinos como eleitores, e que tem família, amigos, e que todos são eleitores, portanto jamais os políticos desperdiçam o voto de um eleitor. Neste cenário o judiciário através dos seus magistrados, os quais ganham um salário com valores dez vezes maior do que o policial assassinado, justifica o fato como uma "desigualdade social".
Não podemos também esquecer dos órgãos correcional, a famosa corregedoria de polícia, a qual recepciona o policial que muitas vezes age no estrito cumprimento do dever legal, com o pressuposto de que ele, o policial é culpado, e que trate de conseguir prova contrária, pois para a corregedoria, só o fato de ser policial, já o torna culpado.
Pois é, a profissão polícia é esta, ou seja, entre a cruz e a espada, se reagir a uma ação injusta e delituosa, está fadado a duas inevitáveis situações, a primeira, se defender e reagir matando o bandido, daí é condenado pela sua corregedoria e passivo de ser demitido da polícia, sendo posteriormente levado a júri popular.
No segundo caso, se o policial for negligente e não agir, com certeza o bandido irá fazê-lo, não pensando duas vezes em atirar e subsequentemente ceifar a vida do policial.
Quantos mais Sargentos Dias terão que morrer para que a Lei n° 7.210/84 (Lei de Execução Penal), nos seus artigos 122 a 125 tenham que ser extintos?
Bel. Luiz Carlos Ferreira de Souza - Brasileiro, baiano, casado, 61 anos, servidor público aposentado pelo estado da Bahia, atualmente reside no estado do Rio Grande do Sul, com formação técnica em redator auxiliar, acadêmico em História, Direito, pós-graduado em Ciências Criminais, política e estratégia e mestrando em políticas públicas.
Contato: lcfsferreira@gmail.com
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