A opinião entre os prefeituráveis de Itabuna de que melhorar nas pesquisas de intenções de voto passa a ser imprescindível para ter uma maior atenção da executiva estadual do partido é unânime.
Obviamente que me refiro aos mais lúcidos, já que os ingênuos acreditam que terão todo o apoio da legenda, principalmente o financeiro via fundo eleitoral, independente da posição nas enquetes.
As consultas, quando realizadas por institutos com credibilidade, que não aceitam o jogo sujo da política, servem como argumento para convencer o pré-candidato de que o melhor caminho é a desistência.
No processo político o pragmatismo fala mais alto. Na hora da onça beber água, como diz a sabedoria popular, a consideração por tal prefeiturável, que não consegue reagir nas pesquisas, deixa de existir, desaparece como um piscar de olhos.
Colocar as barbas de molho é o melhor conselho para o postulante ao comando do centro administrativo Firmino Alves que não alcançar dois dígitos até o fim de março. O manda quem pode, obedece que tem juízo é imediatamente acionado. O mandonismo dos senhores dirigentes partidários vem logo à tona.
Não há por parte do diretório estadual e das principais lideranças da agremiação partidária nenhuma consideração com prefeiturável sem nenhuma chance de sair vitorioso no pleito. O isolamento fica mais escancarado quando a péssima colocação vem acompanhada de uma alta rejeição.
As pesquisas de intenções de voto vão deixar o cenário eleitoral mais enxuto. Dos 10 já declarados prefeituráveis, 5 vão continuar na disputa. E somente três com possibilidade de conquistar a cobiçada Prefeitura de Itabuna.
Concluo dizendo que prefeiturável sem mostrar força política e viabilidade eleitoral é logo deixado de lado, desdenhado sem dó e piedade. Passa a ser uma espécie de "patinho feio".
O movediço e traiçoeiro mundo da política não costuma socorrer os que dormem e, muito menos, os ingênuos.
Marcos Wense (COLUNA WENSE, TERÇA-FEIRA, 16.01.2024.)