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Carnaval 2024: MP leva campanha de combate à importunação sexual aos Filhos de Gandhy

Hoje, dia 11, o Afoxé Filhos de Gandhy, tradicional bloco carnavalesco composto apenas por homens, recebeu a visita da equipe do Ministério Público...

11/02/2024 às 18h06
Por: Redação Fonte: MP - BA
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Foto: Reprodução/MP - BA
Foto: Reprodução/MP - BA

Hoje, dia 11, o Afoxé Filhos de Gandhy, tradicional bloco carnavalesco composto apenas por homens, recebeu a visita da equipe do Ministério Público estadual, que levou à agremiação a campanha de combate à importunação Sexual “Não é não”, desenvolvida pela instituição. Coordenadora do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid), a promotora de Justiça Sara Gama destacou a importância de conscientizar os integrantes dos blocos compostos exclusivamente por homens, como uma oportunidade. “Homens conscientes se tornam parceiros”, afirmou Sara Gama, que conversou com os integrantes durante a concentração para a saída do bloco no Pelourinho. No Carnaval deste ano, o MP distribuirá 10 mil tatuagens com o slogan da campanha.

Foto: Reprodução/MP - BA
Foto: Reprodução/MP - BA
Júlio César de Araújo é natural de Brasília, e este ano realizou o sonho de sair no Filhos de Gandhy. Ele, que já teve uma filha vítima de importunação sexual, gostou de conhecer a campanha. “É muito importante que nós, homens, sejamos parceiros dessa iniciativa, ajudando a fazer do carnaval um ambiente de diversão segura para todas as mulheres”, afirmou. Além de distribuir tatuagens, os integrantes do MP levaram ao circuito da folia ventarolas, do “Não é não!”, e cartazes com o slogan do trabalho da Instituição para este ano: “Se tem respeito, tem folia. Conte com o Ministério Público da Bahia para garantir a sua alegria”. Casos de importunação sexual podem ser denunciados por meio do Disque 190 ou apresentados na Delegacia. A equipe do Nevid esteve ainda no Centro de Referência e Atenção às Mulheres no circuito Esmar, no Campo Grande, onde não houve nenhum registro de violência contra a mulher. “É um a resposta ao trabalho desenvolvido pelo MP e pelos demais órgãos da rede de proteção em parceria com as instituições públicas e privadas, um reflexo da mudança cultural que vem sendo produzida”, destacou Sara Gama.

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