ISAAC, REPUBLICANOS E O 6 DE ABRIL
Findando o mês de fevereiro, o médico e prefeiturável Isaac Nery terá março e mais seis dias de abril para tomar uma decisão sobre seu futuro político.
6 de Abril é o prazo limite para mudar de partido, para o pré-candidato a prefeito de Itabuna, que se encontra inseguro na legenda pela qual pretende disputar o pleito sucessório de 2024, se filie a uma nova sigla.
No tocante a Isaac Nery, das duas uma : ou ele está confiando na palavra do deputado federal Márcio Marinho, presidente estadual do Republicanos, que garantiu que sua candidatura é irreversível, ou está sendo ingênuo.
O próprio Isaac declarou, na sabatina do "Senado" do Café Pomar, que Marinho teria garantido sua postulação ao cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.
O que chama atenção nessa relação entre Isaac e o Republicanos, marcada por uma desconfiança recíproca, é o silêncio do partido diante dos comentários, cada vez mais intensos, de que a sigla caminha a passos largos para apoiar o segundo mandato de Augusto Castro (PSD-reeleição).
O bom conselho para Isaac, diante dessa indefinição, é consolidar seu plano B, assentado na expressão de que é melhor prevenir do que remediar.
6 de abril é vapt-vupt. A política, como sempre digo, não costuma socorrer os que dormem.
GRUPO DE OPOSIÇÃO
Correligionários do prefeito Augusto Castro (PSD) estão debochando da criação de um grupo de WhatsApp que tem os prefeituráveis Geraldo Simões (PT) e Chico França (PL) como participantes.
Ora, ora, o grupo é de oposição ao governo municipal e não de identificação ideológica. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que Chico e Geraldo têm posicionamentos diferentes.
O augustianismo também pode criar um grupo de apoio à reeleição do chefe do Executivo com lideranças do PCdoB, PSB, PV e do PT 2.
Augusto Castro está muito longe de ser um esquerdista, de abraçar a ideologia dos comunistas, socialistas, verdes e petistas.
A relação de Augusto Castro com essas quatro legendas é marcada por interesses pessoais e conveniências políticas.
MALAFAIA E O BOLSONARISMO.
Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, sem dúvida o pastor mais bolsonarista de todos, que vai bancar o evento de 25 de fevereiro de solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, foi infeliz ao declarar que os portadores de faixa contra o STF, pedindo o fechamento da instituição, são "aloprados" e "imbeciloides". Antes eram corajosos e verdadeiros patriotas. Que coisa, hein ! Malafaia sendo Malafaia.