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Em Itabuna, as duas lideranças políticas vivem o mesmo dilema: o de como fazer para unir os pré-candidatos das legendas aliadas em torno de um único nome.
07/03/2024 16h16
Por: Carlos Nascimento Fonte: COLUNA WENSE, QUARTA-FEIRA, 06.03.2024.

O pensamento do governador Jerônimo Rodrigues (PT), quando o assunto é o pleito sucessório municipal, é o mesmo de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e secretário nacional do União Brasil.

Salta aos olhos que me refiro ao imprescindível entendimento entre os prefeituráveis do grupo político, sob pena de uma iminente derrota nas urnas, tendo repercussão em 2026, em um novo confronto entre o chefe do Palácio de Ondina, que vai buscar à reeleição, e o ex-gestor soteropolitano o primeiro mandato como maior autoridade da Boa Terra.

Em Itabuna, as duas lideranças políticas vivem o mesmo dilema: o de como fazer para unir os pré-candidatos das legendas aliadas em torno de um único nome.

Costumo dizer, ao ser questionado sobre essa difícil unidade, que é mais fácil encontrar uma pequenina cabeça de alfinete em um grande palheiro do que entrelaçar aos mãos desses prefeituráveis no "um por todos e todos por um".

ACM Neto com o deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade), capitão Azevedo (PDT) e o vice-prefeito Enderson Guinho (União Brasil). Jerônimo Rodrigues com a difícil missão de apaziguar o imbróglio envolvendo os "dois" PTs, o que quer Geraldo Simões como candidato e o que apoia o segundo mandato do prefeito Augusto Castro (PSD), respectivamente rotulados de PT 1 e PT 2.

O caro e atento leitor perguntaria pelo Republicanos e o PP. O Republicanos deve apoiar a permanência de Augusto por mais quatro anos no comando do cobiçado centro administrativo Firmino Alves. O PP ainda não tem uma definida posição no processo sucessório, principalmente no tocante ao segundo mandato de Augusto.

O cenário vai ficar mais transparente, permitindo assim uma análise mais consistente e menos especulativa, com a proximidade das convenções partidárias.

PS - No meio de todo esse emaranhado jogo político, cada vez mais longe da compreensão do eleitor, o que chama atenção é o Republicanos. Quando a pauta é sucessão estadual, a legenda é antipetista de carteirinha. No plano nacional ocupa o primeiro escalão do governo Lula 3 com a titularidade do ministério de Portos e Aeroportos, comandado pelo deputado Silvio Roberto, lá de Pernambuco.

COLUNA WENSE, QUARTA-FEIRA, 06.03.2024.