As pesquisas para a Prefeitura de Itabuna apontam que a candidatura de Geraldo Simões (PT) ajuda o projeto de reeleição do prefeito Augusto Castro (PSD).
Quando o petista, ex-gestor do centro administrativo Firmino Alves por dois mandatos, tem seu nome nas enquetes, Augusto aparece com um melhor desempenho.
O maior beneficiado com a ausência de Geraldo nas consultas é o deputado estadual Fabrício Pancadinha, prefeiturável pelo Solidariedade. A migração dos votos do geraldismo, em um percentual significativo, vai para o parlamentar.
Já há, portanto, uma opinião, cada vez mais sólida, de que foi um erro toda essa perseguição por parte do PT 2, com o aval e incentivo do chefe do Poder Executivo municipal, de impedir a candidatura do ex-alcaide.
Se Augusto Castro, que busca legitimamente o segundo mandato, tem x % nas pesquisas com Geraldo fora do processo sucessório, com o petista esse x % é maior.
A constatação deixou o augustianismo surpreso. Ninguém poderia imaginar que a candidatura de Geraldo Simões faz a intenção de votos em Augusto crescer.
Com efeito, já disse aqui que uma eventual defenestração de Geraldo do processo sucessório, com o PT 2 vencendo o PT 1, vai oxigenar o "voto rebelde", com a militância do PT geraldista votando e fazendo campanha para quem tiver mais possibilidade de evitar à reeleição de Augusto.
Tem petista, obviamente do PT 1, que defende candidatura própria na federação "Brasil da Esperança", dizendo que, se a decisão do PT for para apoiar à reeleição de Augusto, que vota até em Chico França, prefeiturável do PL, abrigo partidário do ex-presidente Bolsonaro.
Concluo dizendo que já existe um reconhecimento no augustianismo de que toda essa tentativa de evitar a candidatura de Geraldo Simões pode levar o tiro do segundo mandato sair pela culatra.11:22 14/03/2024
COLUNA WENSE, QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2024.