Milhares de fiéis de todas as regiões da Bahia participaram, no último domingo (7), na Cidade Santa, em Dias D’Ávila, na zona turística Costa dos Coqueiros, da Festa da Misericórdia. A celebração no domingo após a Páscoa, marcada pelo sacramento da confissão, entrou para o calendário do turismo religioso, com alvorada de fogos, oração do Santo Rosário, missa especial e grupos de adoração. O ponto alto é o Momento do Santíssimo, quando acontece a bênção do quadro com a imagem de Jesus, simbolizando o sangue e a água que fluíram do corpo dele na crucificação.
“A festa já é grandiosa, mesmo ainda sem a estrutura adequada para acolher a multidão que participa. Este ano, recebemos caravanas de 200 cidades, o que superou a nossa expectativa. Um lugar com estrada de barro, na zona rural, atraindo tanta gente, é uma bênção de Deus”, comemorou o padre Paulo Avelino, idealizador da Cidade Santa, que celebrou a missa.
Os fiéis se revezaram em orações, agradecimento de graças alcançadas e renovação de pedidos. “Foi a minha primeira vez e fiquei surpresa com o local, o acolhimento e um encontro com tantas pessoas da Bahia inteira. Precisávamos desse refúgio para encontrar Jesus”, relatou a contabilista Janiele Queiroz, do município de Serrinha. “Para mim foi maravilhoso. Recebi a cura que vim buscar”, revelou a dona de casa Rita de Fátima Assis, de Santo Amaro.
A Cidade Santa começou a ser erguida em 2016, numa área de um milhão de metros quadrados, adquirida pela Igreja Católica. Ela já possui estacionamento, quatro capelas, café, restaurante e loja de produtos religiosos. Ainda estão previstas mais seis capelas, além do Recanto da Misericórdia e da Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças.
Para o titular da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), Maurício Bacelar, “Dias D’Ávila tem potencial para se transformar em um dos maiores centros de peregrinação do país e o Governo do Estado está atento a isso, para dar a sua contribuição, seja com obras de infraestrutura, promoção do destino ou patrocínio de eventos, parcerias que poderemos fechar com a Igreja”.
Fonte: Setur-BA