O pré-candidato a prefeito de Itabuna pelo Partido Liberal (PL), engenheiro Chico França, vive seu melhor momento quando o assunto em pauta são as boas notícias.
Pesquisas recentes apontam que uma parcela significativa do eleitorado que votou na reeleição do então candidato Jair Messias Bolsonaro caminha para sufragar o nome que o ex-presidente apontar na sucessão de Augusto Castro (PSD).
A média das últimas três consultas entre os eleitores bolsonaristas que pretendem seguir o "mito" é de 28%. A mais recente passa dos 30%. Lembrando que Bolsonaro obteve em Itabuna, no segundo turno, 52.768 votos, o que corresponde a 47,07% dos eleitores.
Salta aos olhos que esse percentual está muito longe de garantir uma surpreendente e inesperada vitória de Chico, mas passa a ser um incentivo, uma injeção de ânimo na sua campanha. O problema-mor do prefeiturável do PL é a dificuldade de penetrar na periferia, onde o populismo demagógico é quem sobressai.
Com as pesquisas na mão, o grupo político de Chico França começa a articular a vinda de Bolsonaro a Itabuna, tendo como principal intermediário e porta-voz João Roma, ex-ministro bolsonariano, ex-candidato ao governo da Bahia e presidente estadual do PL.
Os critérios mais importantes para que Bolsonaro participe do pleito de 2024 se encaixam perfeitamente na sucessão de Itabuna:
1) candidato seja do PL, abrigo partidário do ex-chefe do Palácio do Planalto.
2) dez maiores colégios eleitorais de cada Estado.
3) que a presença de Bolsonaro não crie atrito com o governador de plantão, obviamente bolsonarista, mas não necessariamente do PL.
4) posicionamento ideológico do prefeiturável.
Itabuna está entre os dez maiores colégios eleitorais da Bahia. Como não bastasse, Chico França é postulante ao comando do centro administrativo Firmino Alves pela legenda de Bolsonaro, o governador é do PT e Chico é de direita.
Portanto, não tem como Bolsonaro, que continua sendo o único "cabo eleitoral" da direita brasileira, deixar de vim a Itabuna. A ausência do ex-presidente na campanha de Chico França seria definida como uma imperdoável incompetência política. Diria até que desastrosa.
PS - E por falar em Chico França, o prefeiturável está horrorizado com o assédio pecuniário para tirar os pré-candidatos do PL a vereador para o grupo do prefeito Augusto Castro (PSD). Tem até gravação pedindo, desesperadamente, para que o postulante ao Legislativo municipal atendesse o telefone. "Nunca vi tanta falta de vergonha na política de Itabuna. É muito triste e lamentável", declarou Chico.
Itabuna está entre os dez maiores colégios eleitorais da Bahia. Como não bastasse, Chico França é postulante ao comando do centro administrativo Firmino Alves pela legenda de Bolsonaro, o governador é do PT e Chico é de direita.
Portanto, não tem como Bolsonaro, que continua sendo o único "cabo eleitoral" da direita brasileira, deixar de vim a Itabuna. A ausência do ex-presidente na campanha de Chico França seria definida como uma imperdoável incompetência política. Diria até que desastrosa.
PS - E por falar em Chico França, o prefeiturável está horrorizado com o assédio pecuniário para tirar os pré-candidatos do PL a vereador para o grupo do prefeito Augusto Castro (PSD).
Tem até gravação pedindo, desesperadamente, para que o postulante ao Legislativo municipal atendesse o telefone. "Nunca vi tanta falta de vergonha na política de Itabuna. É muito triste e lamentável", declarou Chico.
COLUNA WENSE, QUINTA-FEIRA, 11.04.2024.