A política tem seus inseparáveis ingredientes. A traição, quase sempre com apunhaladas pelas costas, sem dó e piedade, é o componente mais cruel. No quesito, digamos, nojento, o puxa-saquismo tem lugar garantido no "pódio" do processo político.
Os bajuladores de plantão não têm limite para protagonizar o ridículo. Para os governantes, mais especificamente aos gestores municipais, fica o conselho de que todo cuidado é pouco. O puxa-saco só fala o que o chefe quer ouvir. Para ele o governo está de vento em popa. Zeca Pagodinho diz em uma música que o puxa-saco "vira bicho se escuta alguém falando mal do chefe, ele quer brigar.
Não mede sacrifício e diz que é o seu ofício fazer tudo e mais um pouco que o patrão mandar. Concluo dizendo que o puxa-saco é um ser desprezível, uma figura digna de pena, um pobre coitado.
(COLUNA WENSE, SEXTA-FEIRA, 10.05.2024)
Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.