Sexta, 07 de Fevereiro de 2025
26°C 27°C
Salvador, BA
Publicidade

Projeto cria cotas no serviço público para mulheres saídas do sistema prisional

A proposta será analisada pelas comissões da Câmara dos Deputados

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Câmara
15/05/2024 às 10h05
Projeto cria cotas no serviço público para mulheres saídas do sistema prisional
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei 661/24 cria cotas no serviço público para mulheres egressas do sistema prisional. A proposta estabelece cota de 5% do total de funcionários de empresas contratadas pelo Poder Público para serviços de prestação continuada (como vigilância, limpeza, manutenção etc).

O texto também propõe cota de 5% para egressas em programas de empregabilidade ou de formação profissional, que venham a ser promovidos ou apoiados pelo Poder Público (seja da administração direta ou indireta, autarquias, fundações públicas etc).

Todas as cotas citadas deverão ser paritárias, em relação a raça e gênero, incluindo-se travestis e mulheres transexuais.

Política de humanização
A criação dessas cotas se insere na Política Nacional de Apoio e Humanização às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional e seus familiares proposto pelo projeto.

O objetivo é articular a atuação do Poder Público em ações voltadas à redução do encarceramento, à proteção dos direitos humanos nos presídios; e garantir o acesso a direitos e serviços públicos às acusadas e apoio às famílias das presas e saídas do sistema prisional e suas respectivas famílias.

Cidadania e formação profissional
A proposta prevê que o Poder Público atue na promoção da cidadania de mulheres egressas do sistema prisional, com a articulação de políticas de educação, assistência social, saúde e acesso a trabalho a esta população.

O projeto também permite que sejam criadas alternativas de formação profissional, de inserção em programas de empregabilidade e de desenvolvimento de projetos de economia solidária, respeitadas as especificidades e interesses de cada mulher e suas respectivas obrigações com o sistema de Justiça.

Crimes não violentos
A autora do projeto, deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), afirmou que os crimes cometidos por mulheres em sua maioria, não são violentos. Apenas 6% são homicídio, a maioria, 62% são crimes relacionados ao tráfico de drogas, devido fatores sociais e econômicos.

“O Brasil é a 4ª maior população prisional feminina do mundo [EUA, China e Rússia na frente]. É importante destacar que, 74% das mulheres em restrição de liberdade possuem filhos", acrescenta Adriana.

Próximos Passos
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; de Defesa dos Direitos da Mulher; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Salvador, BA
26°
Tempo nublado
Mín. 26° Máx. 27°
28° Sensação
4.17 km/h Vento
77% Umidade
100% (6.58mm) Chance chuva
05h30 Nascer do sol
05h30 Pôr do sol
Sábado
28° 26°
Domingo
28° 26°
Segunda
28° 25°
Terça
27° 26°
Quarta
27° 25°
Publicidade
Publicidade


 


 

Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,75 -0,13%
Euro
R$ 5,98 -0,09%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 596,218,51 +1,28%
Ibovespa
126,224,74 pts 0.55%
Publicidade
Publicidade
Enquete
Nenhuma enquete cadastrada
Publicidade
Anúncio