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Quando Deus fez o mundo, deixou um tempo especial para criar um "país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza".

Com tanta violência contra cidadãos, jovens, crianças, pais, mães de família do nosso estado, será que não para um segundo para questionar: cadê a polícia?", cada o candidato que eu votei?

Carlos Nascimento
Por: Carlos Nascimento Fonte: Bel Luiz Ferreira
21/05/2024 às 14h53
Quando Deus fez o mundo, deixou um tempo especial para criar um "país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza".

Na terra de todos os Santos, os portugueses aportaram em Porto Seguro, e vieram aos poucos em direção a São Salvador. Encontraram belíssimas praias, ilhas, paisagens fantásticas, recantos afrodisíacos e maravilhosos. Nascia a primeira capital da terra onde existia abundância da nobre madeira pau Brasil. Ilustres lusitanos nos presentearam com suas belíssimas arquitetura, os negros nos encheram de cultura, na religião, nas danças, na vasta culinária.

Seguia a Bahia cantada em versos e prosas, por Ari Barroso, Dorival Caymmi, entre tantos artistas. Parecia até que a pujança estava presente em tudo, a vocação pelo turismo, associada a um povo pacato, festeiro, hospitaleiro.

O tempo passa e a tendência indica que a Bahia indubitavelmente seria um destaque, entre os estados da confederação.

Nos orgulhamos com inúmeros cantores e cantoras de primeira linha, nas artes, teatro, cultura, fomos sempre bem representados.

Mas, eis que surge um grupo de indivíduos que diziam lutar pelos direitos trabalhistas do trabalhador. Invadiram o polo petroquímico de Camaçari, se denominando sindicalistas, e posteriormente começaram a entrar na política.

Ganharam notoriedade estadual, quando no ano de 2006 elegeu-se governador do Estado, o então sindicalista carioca Jacques Wagner. Deste ano em diante a Bahia não tinha mais a figura do negro, tinha o negro pobre e o negro rico, já não tinha mais o ladrão, tinha o indivíduo que foi vítima da sociedade, o analfabetismo, para eles, foi erradicado, pois já podiam voltar, afinal, o voto passou o instrumento de maior interesse.

Observamos a chegada de cada tipo de deputado estadual, federal, vereadores, uma vergonha (não vou citar nomes para não dá o direito de resposta)...

E as escolas, as faculdades, todas doutrinadas, alunos que mais parecem chefes de quadrilha, mal vestidos, mal educados e ignorantes na sua grande maioria. A cultura foi se deteriorando, as música passaram a ter letras fazendo apologia ao crime, as drogas, a agressão contra as mulheres.

Vieram o crime organizado, as facções, com apoio e financiada por muitos políticos. A Bahia se tornou um lugar inóspito.

A Bahia foi o estado que registrou a maior taxa de desemprego no período (14%). Uma pesquisa feita pelo Ministério da Justiça apontou que a Bahia é o quinto estado brasileiro com a maior média de roubos de carros no país, entre janeiro e março deste ano.

Em comparação com 2022, o estado baiano contabilizou 5.057 mortes violentas. Considerando a população total do estado da Bahia em 2023, que é de 14.141.626 pessoas, houve 34,3 mortes violentas por cada grupo de 100 mil habitantes.

Apenas em 2023, a Bahia registrou 108 feminicídio. Isso representou um aumento de 0,9%6 em relação ao ano anterior, quando foram registrados 107 casos. Em 2023, 1,5 mulheres foram vítimas de feminicídio a cada 100 mil baianas, enquanto que no primeiro ano da análise, 1 mulher foi morta.

Ao todo, 188 pessoas foram baleadas, sendo 145 mortas e 43 feridas. Os bairros de Paripe (9 tiroteios, 8 mortos e 2 feridos), Fazenda Coutos (8 tiroteios, 4 mortos e 1 ferido) e IAPI (5 tiroteios e 4 mortos) lideraram a lista de tiroteios no mês março .

A Bahia registrou 1.746 mortes violentas entre janeiro e maio de 2024.

Com tanta violência contra cidadãos, jovens, crianças, pais, mães de família do nosso estado, será que não para um segundo para questionar: cadê a polícia?", cada o candidato que eu votei?, um tal de Galinha dizem que está batendo asas...a que ponto chegamos, sem segurança, saúde, educação e a cidade inóspita.

Sai desnorteado em busca de um abrigo. Fui em direção ao Sul, vi pelo cominho ainda muita coisa. Em um lugarejo encontrei uma capela, o pastor que estava a orar,  meditando, sozinho, parou e me deu atenção. Na nossa conversa ele me disse: moço diante de tudo que o Senhor me contou, o senhor acha mesmo que o Senhor nosso Deus ainda se faz presente neste lugar? Fiquei sem saber o que dizer. Daí prosseguiu o pastor: Um que entra enche o braço de relógios caros, o outro pra não ficar pra trás, subtrai R$49 milhões, dos tais dos respiradores, aparece agora um Índio ignorante e analfabeto dizendo que a "ponte Salvador/Itaparica é ele que vai entregar.

Não me aguentei em ouvir tantas verdades cruéis, e disse, chega não é pastor, e ele me disse: pra terminar, o gordo que roubou R$51 milhões no seu apartamento, preso, condenado, voltou dizendo que não tem ninguém mais honesto do que ele, para querer ataca-lo.

Só restou a derradeira pergunta, e tem solução pastor? Daí ele me respondeu: meu filho, Deus fez de tudo por este estado, deu ouro, deu prata, madeira de lei, agricultura, mas eu acho que o diabo veio escondido e trouxe os políticos, juntamente com os ladrões, esses estão em todos os lugares, instituições, quartéis, autarquias, tudo.

Quer um conselho meu filho, saia daqui enquanto é tempo, Sodoma e Gomorra teve que ser totalmente destruído, uma terra onde o maior ladrão, condenado, corrupto consegue voltar "a cena do crime", com a ajuda do voto desse povo, você vai esperar o quê?

Obrigado pastor, fui..

Bel Luiz Carlos Ferreira de Souza - Brasileiro, baiano, casado, 61 anos, servidor público aposentado pelo estado da Bahia, atualmente reside no estado do Rio Grande do Sul, com formação técnica em redator auxiliar, acadêmico em História, Direito, pós-graduado em Ciências Criminais, política e estratégia e mestrando em políticas públicas.

Contato: lcfsferreira@gmail.com 

facebook.com/LcfsFerreira

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Bel LUIZ CARLOS FERREIRA
Bel LUIZ CARLOS FERREIRA
Luiz Carlos Ferreira - Brasileiro, baiano, casado, servidor público aposentado, torcedor do vitória, residente no Rio Grande do Sul, Bacharel em Direito, com formação técnica em redator auxiliar, acadêmico em História, pós graduado em Ciências Criminais, política e estratégia e mestrando em políticas públicas.
E-mail: lcfsferreira@gmail.com | facebook.com/LcfsFerreira
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