ARTICULISTAS SEGUNDO MANDATO
AUGUSTO E O SEGUNDO MANDATO
A rejeição ao chefe do Executivo, que chegou a quase 65%, vem diminuindo, mas em ritmo lento. Se a eleição fosse hoje, a "virgindade" do tabu da reeleição não seria quebrada.
03/06/2024 12h10 Atualizada há 4 meses
Por: Carlos Nascimento Fonte: COLUNA WENSE, SÁBADO, 1º DE JUNHO E 2024.

O staff de Augusto Castro (PSD) não está nada satisfeito com o índice de aprovação ao governo. A unânime opinião é que o ok da população continua baixo e preocupante.

Mas há também um consenso de que o prefeito de Itabuna, que busca legitimamente o segundo mandato, via instituto da reeleição, vive seu melhor momento político.

A rejeição ao chefe do Executivo, que chegou a quase 65%, vem diminuindo, mas em ritmo lento. Se a eleição fosse hoje, a "virgindade" do tabu da reeleição não seria quebrada.  

As pesquisas de intenções de voto apontam que a diferença entre Augusto e seu principal adversário, o deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade), vem ficando menor, em uma situação de empate técnico. Vale lembrar que Pancadinha já chegou a colocar 14 pontos de frente sobre o alcaide.

Augusto já tem, salvo engano, mais de 12 partidos ao seu lado, o que vai terminar sendo a maior coligação da história política de Itabuna. Recentemente conseguiu o apoio de duas legendas importantes: Republicanos, do deputado-bispo Márcio Marinho, e o Avante do empresário Ronaldo Carletto. As duas agremiações partidárias disputam a indicação do vice de Augusto.

O augustianismo, tendo como aliado Rosemberg Pinto (PT), líder do governador Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa, defenestrou a pré-candidatura de Geraldo Simões pela federação PT/PCdoB/PV. Além de aumentar o tempo no horário da propaganda eleitoral, deu um chega pra lá na preocupação de enfrentar o petista nos debates.

Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que o Avante caminha a passos largos para ser o protagonista do segundo mandato de Augusto, indicando o vice na composição da majoritária. Os nomes mais cotados são os de Sandra Neilma, viúva de Fernando Gomes, gestor de Itabuna por cinco vezes, e do médico Eric Ettinger Júnior.

Mas o que deixa os augustinianos confiantes na reeleição é o pega-pega entre os prefeituráveis que fazem oposição ao governo AC. Fulano não se entende com beltrano, que não quer conversa com sicrano, que quer distância de fulano, que, por sua vez, não quer nem olhar para beltrano. É um Deus nos acuda quando um convida o outro para ser vice.

O desentendimento entre os prefeituráveis é o maior "cabo eleitoral" da reeleição do prefeito Augusto Castro, que comemora, efusivamente, a desunião, o cada qual por si.

PS (1) - Quando a Coluna Wense dizia que era só uma questão de tempo para o Republicanos apoiar à reeleição de Augusto Castro, o comando municipal do partido declarava que o comentário era uma invencionice, uma falta de respeito com o então pré-candidato Isaac Nery. O tempo, além de inexorável, é o senhor da razão.

PS (2) - O que ainda não se sabe é a posição do PT diante no avanço do Avante, que já dar como favas contadas que irá indicar o vice de Augusto. O que se imaginava é que caberia ao deputado Rosemberg Pinto, pelo seu esforço de evitar o lançamento de candidatura própria pela federação PT/PCdoB/PV, a indicação do vice. Outra dúvida diz respeito aos comunistas e verdes. Irão se aliar a Rosemberg Pinto caso o parlamentar resolva reivindicar a nomeação do vice na chapa da reeleição?

COLUNA WENSE, 01.06.2024

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.

 

AUGUSTO E O SEGUNDO MANDATO
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AUGUSTO E O SEGUNDO MANDATO
A rejeição ao chefe do Executivo, que chegou a quase 65%, vem diminuindo, mas em ritmo lento. Se a eleição fosse hoje, a "virgindade" do tabu da reeleição não seria quebrada.
03/06/2024 12h10 Atualizada há 4 meses
Por: Carlos Nascimento Fonte: COLUNA WENSE, SÁBADO, 1º DE JUNHO E 2024.

O staff de Augusto Castro (PSD) não está nada satisfeito com o índice de aprovação ao governo. A unânime opinião é que o ok da população continua baixo e preocupante.

Mas há também um consenso de que o prefeito de Itabuna, que busca legitimamente o segundo mandato, via instituto da reeleição, vive seu melhor momento político.

A rejeição ao chefe do Executivo, que chegou a quase 65%, vem diminuindo, mas em ritmo lento. Se a eleição fosse hoje, a "virgindade" do tabu da reeleição não seria quebrada.  

As pesquisas de intenções de voto apontam que a diferença entre Augusto e seu principal adversário, o deputado estadual Fabrício Pancadinha (Solidariedade), vem ficando menor, em uma situação de empate técnico. Vale lembrar que Pancadinha já chegou a colocar 14 pontos de frente sobre o alcaide.

Augusto já tem, salvo engano, mais de 12 partidos ao seu lado, o que vai terminar sendo a maior coligação da história política de Itabuna. Recentemente conseguiu o apoio de duas legendas importantes: Republicanos, do deputado-bispo Márcio Marinho, e o Avante do empresário Ronaldo Carletto. As duas agremiações partidárias disputam a indicação do vice de Augusto.

O augustianismo, tendo como aliado Rosemberg Pinto (PT), líder do governador Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa, defenestrou a pré-candidatura de Geraldo Simões pela federação PT/PCdoB/PV. Além de aumentar o tempo no horário da propaganda eleitoral, deu um chega pra lá na preocupação de enfrentar o petista nos debates.

Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que o Avante caminha a passos largos para ser o protagonista do segundo mandato de Augusto, indicando o vice na composição da majoritária. Os nomes mais cotados são os de Sandra Neilma, viúva de Fernando Gomes, gestor de Itabuna por cinco vezes, e do médico Eric Ettinger Júnior.

Mas o que deixa os augustinianos confiantes na reeleição é o pega-pega entre os prefeituráveis que fazem oposição ao governo AC. Fulano não se entende com beltrano, que não quer conversa com sicrano, que quer distância de fulano, que, por sua vez, não quer nem olhar para beltrano. É um Deus nos acuda quando um convida o outro para ser vice.

O desentendimento entre os prefeituráveis é o maior "cabo eleitoral" da reeleição do prefeito Augusto Castro, que comemora, efusivamente, a desunião, o cada qual por si.

PS (1) - Quando a Coluna Wense dizia que era só uma questão de tempo para o Republicanos apoiar à reeleição de Augusto Castro, o comando municipal do partido declarava que o comentário era uma invencionice, uma falta de respeito com o então pré-candidato Isaac Nery. O tempo, além de inexorável, é o senhor da razão.

PS (2) - O que ainda não se sabe é a posição do PT diante no avanço do Avante, que já dar como favas contadas que irá indicar o vice de Augusto. O que se imaginava é que caberia ao deputado Rosemberg Pinto, pelo seu esforço de evitar o lançamento de candidatura própria pela federação PT/PCdoB/PV, a indicação do vice. Outra dúvida diz respeito aos comunistas e verdes. Irão se aliar a Rosemberg Pinto caso o parlamentar resolva reivindicar a nomeação do vice na chapa da reeleição?

COLUNA WENSE, 01.06.2024

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.