Embora exista toda uma complexidade em torno dos fatos, encontrar uma resposta parece simples, baseando-se no comportamento adotado por seus protagonistas Estado, autores criminosos e vítimas. Quando o crime é praticado contra a população, há toda uma tolerância e proteção no sentido de garantir a integridade de criminosos ou infratores, sobre pretexto da garantia dos direitos humanos.
Quando é cometido contra membros da administração pública, impressa e OAB, há um rigor em combatê-los com tolerância zero. Passando a impressão, que existe uma espécie de covarde acordo ou conluio subliminar. Vocês não mexem com a gente e nós toleramos vocês.
Coincidentemente, não se vê por parte das facções, tantos ataques à politicos, agentes do alto escalão do governo, magistrados, membros do ministério público, membros da OAB e imprensa oficial, com a mesma proporção em relação aos crimes praticados contra a população.
Dando a entender numa visão assustadora, que todos estão com seus gatilhos intelectuais ou mecânicos, voltados para saquear os trabalhadores e a sociedade civil. Eternas e costumeiras vítimas, que suportando pesados fardos com impostos impositivo para à manutenção de tudo e todos, seguem reféns sem perspectivas de melhora.
Gerson Monção