ARTICULISTAS MUITO "FELIZ&qu
MAIS UM "CAFUNÉ"
Não tem como deixar de comentar o mais recente "cafuné" do presidente Lula em Juscelino Filho. O ministro das Comunicações continua forte e intocável.
24/06/2024 10h44
Por: Carlos Nascimento Fonte: COLUNA WENSE, SÁBADO, 22.06.2024.

Confesso que procurei uma palavra para definir esse fechar dos olhos para a impunidade e não encontrei. Lembrei então do ditado popular "você é meu e o boi não lambe".

Ontem, sexta-feira (21), o chefe do Palácio do Planalto disse que está muito "feliz" com o desempenho do ministro, indiciado pela Polícia Federal por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Essa complacência da maior autoridade da República, que pode ser interpretada como um desdém com a honrosa Polícia Federal, vai terminar abrindo um preocupante precedente. Se houver um problema com outro ministro, a legenda que o indicou vai exigir o mesmo tratamento dado a Juscelino, que tem o União Brasil como abrigo partidário.

O argumento da governabilidade, que sempre digo que é amiga íntima da impunidade, não pode servir de pretexto para proteger os abutres do dinheiro público, ferindo de morte o preceito constitucional de que "todos são iguais perante a lei".

O mínimo que se espera do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior liderança do Partido dos Trabalhadores, é que deixe de fazer "cafuné" em quem está muito longe de merecer um mimo.

PS - O senhor Juscelino Filho presidiu o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados (2019 e 2020) e foi o relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

COLUNA WENSE, 22.06.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.

MAIS UM "CAFUNÉ"
ARTICULISTAS MUITO "FELIZ&qu
MAIS UM "CAFUNÉ"
Não tem como deixar de comentar o mais recente "cafuné" do presidente Lula em Juscelino Filho. O ministro das Comunicações continua forte e intocável.
24/06/2024 10h44
Por: Carlos Nascimento Fonte: COLUNA WENSE, SÁBADO, 22.06.2024.

Confesso que procurei uma palavra para definir esse fechar dos olhos para a impunidade e não encontrei. Lembrei então do ditado popular "você é meu e o boi não lambe".

Ontem, sexta-feira (21), o chefe do Palácio do Planalto disse que está muito "feliz" com o desempenho do ministro, indiciado pela Polícia Federal por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Essa complacência da maior autoridade da República, que pode ser interpretada como um desdém com a honrosa Polícia Federal, vai terminar abrindo um preocupante precedente. Se houver um problema com outro ministro, a legenda que o indicou vai exigir o mesmo tratamento dado a Juscelino, que tem o União Brasil como abrigo partidário.

O argumento da governabilidade, que sempre digo que é amiga íntima da impunidade, não pode servir de pretexto para proteger os abutres do dinheiro público, ferindo de morte o preceito constitucional de que "todos são iguais perante a lei".

O mínimo que se espera do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior liderança do Partido dos Trabalhadores, é que deixe de fazer "cafuné" em quem está muito longe de merecer um mimo.

PS - O senhor Juscelino Filho presidiu o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados (2019 e 2020) e foi o relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

COLUNA WENSE, 22.06.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política.