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Brasileiro, Delegado da PF é eleito chefe da Interpol

Comando da rede internacional foi definido nesta terça (25) no comitê executivo.

25/06/2024 às 19h52
Por: Carlos Nascimento Fonte: apostagem.com.br/
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Brasileiro, Delegado da PF é eleito chefe da Interpol

A Interpol – rede internacional de polícias – elegeu nesta terça-feira (25) o delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza como o novo secretário-geral do órgão. Responsável pela parte operacional do organismo, na prática, ele passa a comandar a rede.

Pela primeira vez, um brasileiro entrou na disputa e tirou a hegemonia de 100 anos de europeus e norte-americanos.

Valdecy Urquiza é diretor de cooperação internacional da PF e vice-presidente da Interpol nas Américas.

A eleição se baseou no processo em que os países que compõem o comitê executivo da organização (13 países) se reuniram hoje para avaliar dentre os candidatos que foram apresentados o nome que o comitê entende que é o mais adequado para liderar a organização nos próximos cinco anos.

O placar ficou com 8 votos ao brasileiro e 5 votos ao concorrente, um inglês.

Após esse processo de hoje, o nome de Urquiza será levado à assembleia-geral, em novembro, e os 195 países que compõem devem ratificar o nome indicado pelo comitê executivo.

Segundo apuração da âncora da CNN Tainá Falcão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou a chefes de Estados dos países que compõem o comitê para falar sobre a eleição, e que “entrou de cabeça” nas negociações para eleger o delegado Urquiza.

No ano passado, Flávio Dino, então ministro da Justiça, também fez interlocuções.

Em entrevista à CNN em novembro do ano passado, o delegado Urquiza defendeu que este é o momento de a chefia da organização de polícias internacionais ser de um investigador que não seja da Europa ou da América do Norte.

“A organização completa 100 anos e sempre os mesmos cinco países dirigiram a organização. Quatro da Europa e um da América do Norte. Nós entendemos que é o momento de trazer um pouco mais de diversidade, de outras regiões do globo para contribuir na organização”, disse.

O investigador também detalhou o que faz o secretário-geral da Interpol: “o modelo da organização copiou um pouco o modelo de uma empresa privada de capital aberto. Então você tem uma assembleia-geral, que é formada pelos países membros da organização, e que cada país tem um voto, e ali são tomadas as decisões estratégicas da organização. Ao mesmo tempo, estabeleceu um comitê executivo, que seria o equivalente a um conselho de administração, que dentre as várias funções que exerce tem também a atribuição de indicar o secretário-geral.

Esse secretário-geral exerce esse papel operacional a partir da sede em Lyon e tem por missão executar aquelas estratégias que são definidas pelo comitê executivo e pela assembleia-geral da organização e cuidar do dia a dia, direcionando os recursos e as atividades.

Uma espécie de CEO de uma empresa”.

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