ARTICULISTAS PASSOS DE TARTARUGA
PASSOS DE TARTARUGA: Crescente Descontentamento dos Policiais Civis da Bahia com as Negociações Governamentais
Vale lembrar que o governador Jerônimo, durante a solenidade de nomeação da última turma de policiais, afirmou em seu discurso que "Iria cuidar bem dos policiais civis". Diante desse cenário, surge a pergunta: é esse o cuidado que foi prometido?
14/08/2024 13h31 Atualizada há 1 mês
Por: Carlos Nascimento Fonte: EDITORIAL

Os Policiais Civis da Bahia têm manifestado um crescente descontentamento com a morosidade nas negociações com o governo do estado. A categoria enfrenta constantes adiamentos nas reuniões da mesa de negociação, o que tem gerado frustração generalizada entre os profissionais, que anseiam por avanços significativos em suas demandas. A sensação de estagnação nas discussões, que deveriam promover melhorias nas condições de trabalho e reconhecimento profissional, tem intensificado a insatisfação.

Aliderança” do sindicato dos policiais civis também tem sido alvo de críticas severas. Muitos membros da categoria acusam os dirigentes sindicais de priorizar os interesses do governo em detrimento das necessidades e reivindicações dos próprios policiais. Essa percepção tem causado uma crise de confiança entre os policiais civis e seus representantes sindicais, uma vez que a expectativa era de que o sindicato atuasse de forma mais combativa e alinhada com os interesses da classe.

A falta de uma postura firme e combativa por parte do sindicato é vista como um grande entrave para que as demandas da categoria sejam devidamente ouvidas e atendidas.

Outro ponto de insatisfação relevante é a falta de transparência no andamento das negociações. Os policiais civis relatam que as informações sobre as tratativas com a equipe governamental são escassas e pouco claras, o que contribui para um clima de incerteza e desconfiança entre os profissionais. Essa ausência de comunicação eficaz dificulta a compreensão da real situação das negociações e dos possíveis desdobramentos.

Em meio a esse cenário de descontentamento, a categoria exige uma postura mais assertiva e transparente tanto por parte dos representantes sindicais quanto do governo. Um diálogo mais efetivo e resolutivo é visto como urgente, pois os policiais civis baianos esperam que suas demandas sejam levadas a sério e atendidas de forma justa e célere. A manutenção de um canal de comunicação aberto e claro entre as partes envolvidas é essencial para que a confiança seja restabelecida e para que as negociações avancem de maneira produtiva. Sem isso, o descontentamento tende a se agravar, trazendo consequências negativas não só para os policiais, mas também para a segurança pública no estado.

O contraste com a celeridade com que o governo atendeu outras categorias, como os Defensores Públicos do Estado, acentua ainda mais o descontentamento dos policiais civis. Enquanto as demandas dos Defensores foram prontamente atendidas, a solução para as reivindicações dos policiais civis se arrasta há muito tempo. Vale lembrar que o governador Jerônimo, durante a solenidade de nomeação da última turma de policiais, afirmou em seu discurso que "IRIA CUIDAR BEM DOS POLICIAIS CIVIS".

Diante desse cenário, surge a pergunta: É ESSE O CUIDADO QUE FOI PROMETIDO?

EDITORIAL

Confira Coluna CARLOS NASCIMENTO, no Página de Polícia:

PASSOS DE TARTARUGA: Crescente Descontentamento dos Policiais Civis da Bahia com as Negociações Governamentais
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Vale lembrar que o governador Jerônimo, durante a solenidade de nomeação da última turma de policiais, afirmou em seu discurso que "Iria cuidar bem dos policiais civis". Diante desse cenário, surge a pergunta: é esse o cuidado que foi prometido?
14/08/2024 13h31 Atualizada há 1 mês
Por: Carlos Nascimento Fonte: EDITORIAL

Os Policiais Civis da Bahia têm manifestado um crescente descontentamento com a morosidade nas negociações com o governo do estado. A categoria enfrenta constantes adiamentos nas reuniões da mesa de negociação, o que tem gerado frustração generalizada entre os profissionais, que anseiam por avanços significativos em suas demandas. A sensação de estagnação nas discussões, que deveriam promover melhorias nas condições de trabalho e reconhecimento profissional, tem intensificado a insatisfação.

Aliderança” do sindicato dos policiais civis também tem sido alvo de críticas severas. Muitos membros da categoria acusam os dirigentes sindicais de priorizar os interesses do governo em detrimento das necessidades e reivindicações dos próprios policiais. Essa percepção tem causado uma crise de confiança entre os policiais civis e seus representantes sindicais, uma vez que a expectativa era de que o sindicato atuasse de forma mais combativa e alinhada com os interesses da classe.

A falta de uma postura firme e combativa por parte do sindicato é vista como um grande entrave para que as demandas da categoria sejam devidamente ouvidas e atendidas.

Outro ponto de insatisfação relevante é a falta de transparência no andamento das negociações. Os policiais civis relatam que as informações sobre as tratativas com a equipe governamental são escassas e pouco claras, o que contribui para um clima de incerteza e desconfiança entre os profissionais. Essa ausência de comunicação eficaz dificulta a compreensão da real situação das negociações e dos possíveis desdobramentos.

Em meio a esse cenário de descontentamento, a categoria exige uma postura mais assertiva e transparente tanto por parte dos representantes sindicais quanto do governo. Um diálogo mais efetivo e resolutivo é visto como urgente, pois os policiais civis baianos esperam que suas demandas sejam levadas a sério e atendidas de forma justa e célere. A manutenção de um canal de comunicação aberto e claro entre as partes envolvidas é essencial para que a confiança seja restabelecida e para que as negociações avancem de maneira produtiva. Sem isso, o descontentamento tende a se agravar, trazendo consequências negativas não só para os policiais, mas também para a segurança pública no estado.

O contraste com a celeridade com que o governo atendeu outras categorias, como os Defensores Públicos do Estado, acentua ainda mais o descontentamento dos policiais civis. Enquanto as demandas dos Defensores foram prontamente atendidas, a solução para as reivindicações dos policiais civis se arrasta há muito tempo. Vale lembrar que o governador Jerônimo, durante a solenidade de nomeação da última turma de policiais, afirmou em seu discurso que "IRIA CUIDAR BEM DOS POLICIAIS CIVIS".

Diante desse cenário, surge a pergunta: É ESSE O CUIDADO QUE FOI PROMETIDO?

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