ARTICULISTAS GESTÃO INEFICIENTE
Críticas ao Atendimento no RH da Polícia Civil da Bahia e à Gestão Administrativa
Problemas na Administração do RH e a Falta de Eficiência no Atendimento aos Servidores.
26/08/2024 09h25 Atualizada há 3 semanas
Por: Carlos Nascimento Fonte: Crispiniano Daltro

O atendimento no setor de Recursos Humanos (RH) da Polícia Civil da Bahia, responsável por servir os próprios servidores públicos estaduais – ativos, aposentados e pensionistas – tem sido alvo de críticas pela sua ineficiência. O setor fecha suas portas ao público às 12h e só reabre às 14h, obrigando os servidores a interromperem suas atividades nas unidades em que trabalham para resolver questões protocolares na Piedade, muitas vezes apenas para uma simples consulta.

O atendimento telefônico também deixa a desejar, com funcionários sem experiência dando informações imprecisas.

Essa situação revela uma clara incompetência na administração do setor. Uma solução simples, como a implementação de uma escala de almoço, poderia manter o atendimento contínuo e evitar transtornos aos servidores. No entanto, a raiz do problema parece estar na gestão, que é liderada por um delegado de polícia, profissional que, apesar de capacitado para a atividade-fim de segurança pública, carece de conhecimentos em administração pública.

Além disso, existe um incentivo financeiro que agrava essa situação. Delegados que assumem cargos administrativos, muitas vezes para evitar os riscos inerentes à função policial, continuam a receber a Gratificação de Atividade Policial (GAP) e, ainda, recebem uma remuneração adicional pelo cargo comissionado, o chamado DAS, que pode chegar a 9 mil reais. Com a recente reestruturação da Polícia Civil, o cargo de coordenador foi renomeado para diretor, sem alteração nas atribuições, mas com um aumento significativo na remuneração, que passou de 3 mil para 9 mil reais.

A gestão ineficiente do RH da Polícia Civil da Bahia evidencia a necessidade urgente de melhorias na administração pública, especialmente na alocação de pessoal e na organização do atendimento ao público. A falta de uma administração adequada não apenas compromete a eficiência do serviço, mas também sobrecarrega os servidores, gerando insatisfação.

Para resolver esses problemas, é necessário um enfoque mais profissional na gestão administrativa, evitando que cargos de administração sejam ocupados por profissionais sem a devida formação para tais funções.

CRISPINIANO DALTRO - Administrador/CFRA/Ba, Pós graduado em Gestão Pública de Municípios pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), coordenador e professor do curso de Investigador Profissional ministrado pela Facceba, Investigador Policial Civil, ativista dos movimentos sociais, ex-Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – SINDPOC e ex-Coordenador Geral da Federação dos Trabalhadores Público do Estado da Bahia - FETRAB.

Contato: crispinianodaltro@yahoo.com.br

Whatsapp: (71) 99983-2476

facebook.com/crispiniano.daltro

instagram.com/crispinianodaltro/ 

Coluna Crispiniano Daltro/PÁGINA DE POLÍCIA:

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Críticas ao Atendimento no RH da Polícia Civil da Bahia e à Gestão Administrativa
Problemas na Administração do RH e a Falta de Eficiência no Atendimento aos Servidores.
26/08/2024 09h25 Atualizada há 3 semanas
Por: Carlos Nascimento Fonte: Crispiniano Daltro

O atendimento no setor de Recursos Humanos (RH) da Polícia Civil da Bahia, responsável por servir os próprios servidores públicos estaduais – ativos, aposentados e pensionistas – tem sido alvo de críticas pela sua ineficiência. O setor fecha suas portas ao público às 12h e só reabre às 14h, obrigando os servidores a interromperem suas atividades nas unidades em que trabalham para resolver questões protocolares na Piedade, muitas vezes apenas para uma simples consulta.

O atendimento telefônico também deixa a desejar, com funcionários sem experiência dando informações imprecisas.

Essa situação revela uma clara incompetência na administração do setor. Uma solução simples, como a implementação de uma escala de almoço, poderia manter o atendimento contínuo e evitar transtornos aos servidores. No entanto, a raiz do problema parece estar na gestão, que é liderada por um delegado de polícia, profissional que, apesar de capacitado para a atividade-fim de segurança pública, carece de conhecimentos em administração pública.

Além disso, existe um incentivo financeiro que agrava essa situação. Delegados que assumem cargos administrativos, muitas vezes para evitar os riscos inerentes à função policial, continuam a receber a Gratificação de Atividade Policial (GAP) e, ainda, recebem uma remuneração adicional pelo cargo comissionado, o chamado DAS, que pode chegar a 9 mil reais. Com a recente reestruturação da Polícia Civil, o cargo de coordenador foi renomeado para diretor, sem alteração nas atribuições, mas com um aumento significativo na remuneração, que passou de 3 mil para 9 mil reais.

A gestão ineficiente do RH da Polícia Civil da Bahia evidencia a necessidade urgente de melhorias na administração pública, especialmente na alocação de pessoal e na organização do atendimento ao público. A falta de uma administração adequada não apenas compromete a eficiência do serviço, mas também sobrecarrega os servidores, gerando insatisfação.

Para resolver esses problemas, é necessário um enfoque mais profissional na gestão administrativa, evitando que cargos de administração sejam ocupados por profissionais sem a devida formação para tais funções.

CRISPINIANO DALTRO - Administrador/CFRA/Ba, Pós graduado em Gestão Pública de Municípios pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), coordenador e professor do curso de Investigador Profissional ministrado pela Facceba, Investigador Policial Civil, ativista dos movimentos sociais, ex-Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia – SINDPOC e ex-Coordenador Geral da Federação dos Trabalhadores Público do Estado da Bahia - FETRAB.

Contato: crispinianodaltro@yahoo.com.br

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