Com os resultados da última pesquisa Quaest, divulgada terça-feira (27) pela TV Bahia, sobre a sucessão de Salvador, a opinião de que Bruno Reis (União Brasil) vai ser reeleito já é unanimidade nos partidos que integram a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), incluindo o MDB, legenda de Geraldo Júnior, candidato da sigla ao Palácio Thomé de Souza. A dúvida é se a fatura será liquidada logo no primeiro turno.

O que vem causando preocupação no staff emedebista, que tem os irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, como destaques, sendo que Lúcio é o presidente de honra do MDB, é a possibilidade de Geraldo Júnior sair com uma votação inferior a de Kleber Rosa (PSOL).

Na pesquisa da Quaest, Bruno Reis aparece com 66%, Geraldo Júnior 9% e Kleber Rosa tem 4%. Vale lembrar que a rejeição do emedebista é superior a do psolista : 34 % versus 23%. Bruno tem 20%.

A principal consequência política de uma votação de Kleber superior a de Geraldo será um MDB enfraquecido e com pouca influência na eleição de 2026, mais especificamente na composição da majoritária encabeçada por Jerônimo Rodrigues, que vai buscar o segundo mandato como mandatário-mor da Boa Terra, a de todos os santos e orixás, de um abrangente sincretismo religioso.

Se Geraldo Júnior não mostrar uma reação com a presença do presidente Lula no horário eleitoral, no chamado "palanque eletrônico", muitas lideranças do PT vão começar a se afastar da campanha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morador mais ilustre do Alvorada, é tido como o maior "cabo eleitoral" da difícil missão de eleger Geraldo Júnior prefeito de Salvador.

Com efeito, a sucessão soteropolitana está entre as capitais que tem o maior favoritismo do gestor que busca o segundo mandato (reeleição).

PS - Uma vitória de Geraldo Júnior, assumindo o segundo cargo mais importante do Poder Executivo do Estado, significaria a volta triunfal do MDB, provocando um salutar equilíbrio nas forças políticas, que tem o PSD do senador Otto Alencar e o Avante do empresário Ronaldo Carletto cada vez mais forte, disputando quem vai ser o fiel da balança na sucessão de Jerônimo Rodrigues, que caminha a passos largos para ficar refém dessas duas legendas.

COLUNA WENSE, 28.08.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia.

Com os resultados da última pesquisa Quaest, divulgada terça-feira (27) pela TV Bahia, sobre a sucessão de Salvador, a opinião de que Bruno Reis (União Brasil) vai ser reeleito já é unanimidade nos partidos que integram a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT), incluindo o MDB, legenda de Geraldo Júnior, candidato da sigla ao Palácio Thomé de Souza. A dúvida é se a fatura será liquidada logo no primeiro turno.

O que vem causando preocupação no staff emedebista, que tem os irmãos Vieira Lima, Lúcio e Geddel, como destaques, sendo que Lúcio é o presidente de honra do MDB, é a possibilidade de Geraldo Júnior sair com uma votação inferior a de Kleber Rosa (PSOL).

Na pesquisa da Quaest, Bruno Reis aparece com 66%, Geraldo Júnior 9% e Kleber Rosa tem 4%. Vale lembrar que a rejeição do emedebista é superior a do psolista : 34 % versus 23%. Bruno tem 20%.

A principal consequência política de uma votação de Kleber superior a de Geraldo será um MDB enfraquecido e com pouca influência na eleição de 2026, mais especificamente na composição da majoritária encabeçada por Jerônimo Rodrigues, que vai buscar o segundo mandato como mandatário-mor da Boa Terra, a de todos os santos e orixás, de um abrangente sincretismo religioso.

Se Geraldo Júnior não mostrar uma reação com a presença do presidente Lula no horário eleitoral, no chamado "palanque eletrônico", muitas lideranças do PT vão começar a se afastar da campanha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morador mais ilustre do Alvorada, é tido como o maior "cabo eleitoral" da difícil missão de eleger Geraldo Júnior prefeito de Salvador.

Com efeito, a sucessão soteropolitana está entre as capitais que tem o maior favoritismo do gestor que busca o segundo mandato (reeleição).

PS - Uma vitória de Geraldo Júnior, assumindo o segundo cargo mais importante do Poder Executivo do Estado, significaria a volta triunfal do MDB, provocando um salutar equilíbrio nas forças políticas, que tem o PSD do senador Otto Alencar e o Avante do empresário Ronaldo Carletto cada vez mais forte, disputando quem vai ser o fiel da balança na sucessão de Jerônimo Rodrigues, que caminha a passos largos para ficar refém dessas duas legendas.

COLUNA WENSE, 28.08.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia.