ARTICULISTAS TABU DA REELEIÇÃO
A VITÓRIA DE AUGUSTO CASTRO
Com a quebra do tabu da reeleição, Augusto Castro passa a ser a maior liderança política do sul da Bahia.
07/10/2024 10h32
Por: Carlos Nascimento Fonte: Marco Wense

Com a quebra do tabu da reeleição, Augusto Castro passa a ser a maior liderança política do sul da Bahia. A grande dúvida é se vai ser candidato a deputado federal no pleito de 2026, deixando o comando da cobiçada Prefeitura de Itabuna com o vice Júnior Brandão.

Com a reeleição de Augusto Castro (PSD), passando a ficar na história política de Itabuna como o único gestor que conseguiu o segundo mandato consecutivo, o que vem logo à tona é a discussão sobre a falta de entendimento da oposição em torno de uma candidatura única.

ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil, até que tentou unir o capitão Azevedo (UB), Fabrício Pancadinha (SDD) e Isaac Nery (PDT). A majoritária seria encabeçada por quem tivesse melhor nas pesquisas, ficando a vice com o segundo colocado nas intenções de voto. Deu no que deu : cada qual resolveu cuidar do seu próprio quintal.

Assim que soube da notícia de que a tentativa de ACM Neto de unir seus adversários não obteve êxito, Augusto comemorou efusivamente. Em conversas reservadas, se mostrava muito preocupado com a possibilidade de um consenso, principalmente em torno do médico Isaac Nery.

Com a quebra do tabu da reeleição, Augusto Castro passa a ser a maior liderança política do sul da Bahia. A grande dúvida é se vai ser candidato a deputado federal no pleito de 2026, deixando o comando da cobiçada Prefeitura de Itabuna com o vice Júnior Brandão.

O processo sucessório vai deixar muitas sequelas, mais especificamente em relação aos dois PTs: o PT 1, que defendia candidatura própria, e PT 2 o apoio a Augusto Castro.

A grande curiosidade da sucessão, também um enigma, diz respeito ao ex-prefeito José Nilton de Azevedo Leal. O capitão votou em quem, Pancadinha (SDD), Augusto Castro (PSD), Isaac Nery (PDT), Chico França (PL) ou na professora Cleonice, da federação PSOL/REDE  A resposta pode ser em nenhum deles, anulando o voto.

PS (1) - O maior "cabo eleitoral" da reeleição de Augusto Castro foi o preconceito com Fabrício Pancadinha, que comeu o pão que o diabo amassou com as fake news, mais especificamente a de que o deputado estadual tem ligação com as drogas. O racismo de uma parcela do eleitorado ficou escancarado. Até as freiras do convento das Carmelitas perceberam.

PS (2) - Esse pessoal que vem lá da capital para fazer a campanha é muito fraco. Não conhecendo a história política de Itabuna, termina sendo uma inominável decepção. Os marqueteiros soteropolitanos são de uma gigantesca soberba. Sem falar que são desinformados. Tem até os que nunca ouviram falar do saudoso Fernando Gomes, prefeito de Itabuna por cinco mandatos.

COLUNA WENSE, 06.10.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia.

 

Clique na imagem e acesse a Coluna Wense/PÁGINA DE POLÍCIA:

A VITÓRIA DE AUGUSTO CASTRO
ARTICULISTAS TABU DA REELEIÇÃO
A VITÓRIA DE AUGUSTO CASTRO
Com a quebra do tabu da reeleição, Augusto Castro passa a ser a maior liderança política do sul da Bahia.
07/10/2024 10h32
Por: Carlos Nascimento Fonte: Marco Wense

Com a quebra do tabu da reeleição, Augusto Castro passa a ser a maior liderança política do sul da Bahia. A grande dúvida é se vai ser candidato a deputado federal no pleito de 2026, deixando o comando da cobiçada Prefeitura de Itabuna com o vice Júnior Brandão.

Com a reeleição de Augusto Castro (PSD), passando a ficar na história política de Itabuna como o único gestor que conseguiu o segundo mandato consecutivo, o que vem logo à tona é a discussão sobre a falta de entendimento da oposição em torno de uma candidatura única.

ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil, até que tentou unir o capitão Azevedo (UB), Fabrício Pancadinha (SDD) e Isaac Nery (PDT). A majoritária seria encabeçada por quem tivesse melhor nas pesquisas, ficando a vice com o segundo colocado nas intenções de voto. Deu no que deu : cada qual resolveu cuidar do seu próprio quintal.

Assim que soube da notícia de que a tentativa de ACM Neto de unir seus adversários não obteve êxito, Augusto comemorou efusivamente. Em conversas reservadas, se mostrava muito preocupado com a possibilidade de um consenso, principalmente em torno do médico Isaac Nery.

Com a quebra do tabu da reeleição, Augusto Castro passa a ser a maior liderança política do sul da Bahia. A grande dúvida é se vai ser candidato a deputado federal no pleito de 2026, deixando o comando da cobiçada Prefeitura de Itabuna com o vice Júnior Brandão.

O processo sucessório vai deixar muitas sequelas, mais especificamente em relação aos dois PTs: o PT 1, que defendia candidatura própria, e PT 2 o apoio a Augusto Castro.

A grande curiosidade da sucessão, também um enigma, diz respeito ao ex-prefeito José Nilton de Azevedo Leal. O capitão votou em quem, Pancadinha (SDD), Augusto Castro (PSD), Isaac Nery (PDT), Chico França (PL) ou na professora Cleonice, da federação PSOL/REDE  A resposta pode ser em nenhum deles, anulando o voto.

PS (1) - O maior "cabo eleitoral" da reeleição de Augusto Castro foi o preconceito com Fabrício Pancadinha, que comeu o pão que o diabo amassou com as fake news, mais especificamente a de que o deputado estadual tem ligação com as drogas. O racismo de uma parcela do eleitorado ficou escancarado. Até as freiras do convento das Carmelitas perceberam.

PS (2) - Esse pessoal que vem lá da capital para fazer a campanha é muito fraco. Não conhecendo a história política de Itabuna, termina sendo uma inominável decepção. Os marqueteiros soteropolitanos são de uma gigantesca soberba. Sem falar que são desinformados. Tem até os que nunca ouviram falar do saudoso Fernando Gomes, prefeito de Itabuna por cinco mandatos.

COLUNA WENSE, 06.10.2024.

Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia.

 

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