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CONFIRA ELEITOS: Reeleição histórica de Bruno Reis e renovação recorde na Câmara de Salvador

Bruno Reis conquista a maior votação da história para prefeito, enquanto Kleber Rosa surpreende com segundo lugar e a Câmara Municipal registra renovação de 39% com a eleição do vereador mais jovem de Salvador.

07/10/2024 às 13h53
Por: Carlos Nascimento Fonte: Editoria de Política/PP
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CONFIRA ELEITOS: Reeleição histórica de Bruno Reis e renovação recorde na Câmara de Salvador

A eleição municipal de 2024 em Salvador ficará marcada não apenas pela reeleição histórica de Bruno Reis (UB), que obteve a maior votação para prefeito da capital baiana, mas também pela surpreendente ascensão do candidato do PSOL, Kleber Rosa.

Maior Votação da História para a Prefeitura de Salvador

Com mais de 80% dos votos válidos, Bruno Reis (UB) fez história ao ser reeleito prefeito de Salvador com a maior votação já registrada em uma eleição municipal na capital baiana. Confirmando seu favoritismo, Reis consolidou sua liderança ao conquistar um mandato renovado com ampla margem de votos, o que reflete o alto índice de aprovação de sua gestão, marcada por investimentos em infraestrutura, programas sociais e melhorias no transporte público.

Durante a campanha, Bruno Reis destacou os avanços de sua administração, como a requalificação de áreas urbanas, a construção de creches e escolas, além de um foco em saúde e habitação. Sua capacidade de manter o apoio popular, mesmo em um cenário político competitivo, garantiu-lhe uma vitória histórica, consolidando sua posição como uma das principais lideranças políticas da Bahia.

Um ponto-chave para sua reeleição foi o apoio do ex-prefeito ACM Neto, de quem Reis foi vice, além de sua ampla base de alianças políticas. Esse apoio garantiu-lhe a manutenção de uma sólida estrutura de campanha e uma forte presença em toda a cidade. Mesmo enfrentando críticas de adversários sobre questões como segurança pública e desigualdade, o atual prefeito conseguiu se conectar com os eleitores ao promover uma campanha focada na continuidade do progresso.

Com essa vitória, Bruno Reis não apenas assegura mais quatro anos à frente da prefeitura de Salvador, mas também se posiciona como um nome de peso para futuras disputas políticas no estado, consolidando seu papel como herdeiro do grupo político liderado por ACM Neto e fortalecendo sua projeção na política baiana e nacional.

A reeleição de Bruno Reis com a maior votação da história de Salvador marca um capítulo decisivo em sua trajetória política e solidifica sua posição como um dos principais líderes da Bahia. Sua gestão, caracterizada por avanços em infraestrutura, educação e saúde, foi amplamente reconhecida pela população, o que contribuiu para o resultado expressivo nas urnas. A vitória também reflete a força do grupo político liderado por ACM Neto e a capacidade de Reis em formar alianças estratégicas, garantindo-lhe uma base sólida de apoio.

Com mais quatro anos de mandato, o desafio de Bruno Reis será manter o ritmo de suas realizações e enfrentar questões como segurança pública e desigualdade, pontos que foram alvo de críticas durante a campanha. Sua reeleição não só reafirma sua liderança em Salvador, mas também abre caminho para que ele amplie sua influência no cenário político estadual, podendo se projetar para disputas de maior alcance nos próximos anos.

Dessa forma, Bruno Reis não apenas assegura sua continuidade na prefeitura, mas também se firma como um nome relevante para o futuro da política baiana e nacional, com potencial para desempenhar papéis de destaque além da administração municipal.

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Kleber Rosa, surpreende nas Eleições Municipais e conquista o segundo lugar em Salvador

 

O Policial Civil e professor conquistou o segundo lugar, deixando o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) em uma amarga terceira posição. Geraldo, que concorria com apoio de seu partido, enfrentou uma derrota considerada humilhante.

Kleber Rosa, candidato do PSOL, surpreendeu ao conquistar o segundo lugar nas eleições municipais de Salvador, se destacando em uma disputa marcada pela reeleição do prefeito Bruno Reis (UB). Com uma campanha centrada em pautas sociais, como educação e direitos humanos, Rosa mobilizou uma parcela significativa do eleitorado, superando adversários mais tradicionais e bem-financiados.

Um fator crucial para o desempenho expressivo de Kleber foi o apoio dos eleitores do PT descontentes com a aliança do partido com o MDB. A indicação de Geraldo Júnior, vice-governador e afilhado político de Geddel Vieira Lima, como candidato à prefeitura em parceria com o PT, desagradou muitos simpatizantes da esquerda, que enxergaram em Rosa uma alternativa ideológica mais alinhada e optaram por votar nele como forma de protesto.

Mesmo enfrentando recursos limitados e menos tempo de propaganda eleitoral, Kleber Rosa conseguiu ampliar a influência do PSOL na capital baiana. Além de suas propostas, o candidato foi protagonista de momentos tensos durante a campanha, como o embate com Sandro Filho (PP), do MBL, em uma discussão acalorada sobre segurança pública.

O desempenho de Kleber Rosa nas urnas solidifica seu nome no cenário político de Salvador e fortalece a presença do PSOL, mostrando que há espaço para um projeto alternativo à polarização entre os grandes partidos. Embora não tenha vencido, Rosa sai das eleições como uma liderança em ascensão na esquerda baiana, com um futuro promissor na política local.

Além da disputa para a prefeitura, a Câmara de Vereadores de Salvador também passou por uma mudança significativa, com 17 novos nomes eleitos para o mandato 2025-2029, o que representa uma renovação de 39,54%.

 

Um dos grandes destaques foi o apresentador e repórter de TV Jorge Araújo (PP), que obteve 36.065 votos, (2,69% do total). tornando-se o vereador mais votado da história de Salvador.

Sandro Filho: O Vereador mais jovem da história de Salvador, marcado por polêmicas com a esquerda

Com apenas 19 anos, Sandro Filho (PP) fez história nas eleições deste domingo ao se tornar o vereador mais jovem eleito em Salvador. O líder do MBL, conhecido por suas posições firmes e polêmicas contra políticos de esquerda, recebeu 12.565 votos, garantindo uma das cinco cadeiras conquistadas pelo PP na Câmara Municipal.

Nas redes sociais, Sandro se apresenta como um “cristão, guiado por Deus” e ganhou notoriedade ao confrontar publicamente figuras como o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), que sofreu uma derrota significativa nas urnas. Um dos episódios mais controversos envolvendo o jovem político foi seu embate com o candidato Kleber Rosa (PSOL), que terminou em uma discussão acalorada sobre a segurança pública, quase resultando em confronto físico.

Outro momento de destaque na trajetória de Sandro foi o conflito com Matheus Ferreira (MDB), filho do vice-governador e deputado estadual.  O futuro vereador questionou a proximidade de Geraldo Júnior com os irmãos Vieira Lima, gerando repercussão na mídia e levando à sua proibição de acessar a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Na Câmara de Salvador, onde começará a atuar em janeiro de 2025, Sandro já possui um histórico de embates. Ele protagonizou discussões com a vereadora Laina Crisóstomo (PSOL), que não conseguiu se reeleger, o que resultou em restrições ao seu acesso ao legislativo municipal.

Com uma postura combativa e posições firmes, Sandro Filho entra para a história política de Salvador não apenas por sua juventude, mas também por suas polêmicas e embates com a esquerda, sendo um nome a ser observado de perto na política baiana.

Diversidade de representações políticas.

A nova configuração da Câmara reflete uma diversidade de representações políticas. O União Brasil (UB) garantiu sete cadeiras, seguido pelo PSDB/Cidadania, com seis, e o PP, com cinco. Partidos menores, como o PSOL e o PRD, conseguiram espaço, com dois vereadores cada.

A bancada da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) também se destacou, mantendo quatro representantes.

A eleição de 2024 em Salvador trouxe mudanças significativas para o cenário político da cidade. Bruno Reis, com uma votação recorde, reafirma sua posição como uma das principais lideranças da capital, enquanto a surpreendente ascensão de Kleber Rosa do PSOL aponta para uma diversificação no debate político local.

A Câmara de Salvador, com uma renovação expressiva e a eleição do vereador mais jovem da história, simboliza um novo ciclo político, onde a juventude e a diversidade de ideais parecem ganhar cada vez mais força. Contudo, para figuras tradicionais como Geraldo Júnior, a derrota sinaliza tempos desafiadores à frente.

 

Veja lista dos 43 vereadores eleitos em Salvador em 2024 e que em 2025, vão atuar na fiscalização da gestão e proposição de ideias para a cidade de Salvador:

01. JORGE ARAÚJO REPÓRTER (PP) - 36.065 votos

02. CARLOS MUNIZ (PSDB) - 24.040 votos   (Reeleito)

03. LUIZ CARLOS (Republicanos) - 19.358 votos   (Reeleito)

04. OMARZINHO (PDT) - 18.304 votos

05. MAURÍCIO TRINDADE (PP) - 17.665 votos  (Reeleito)

06. ROBERTA CAIRES (PDT) - 16.517 votos   (Reeleito)

07. ANDERSON NINHO (PDT) - 16.203 votos  (Reeleito)

08. RICARDO ALMEIDA (DC) - 15.465 votos  (Reeleito)

09. ANDRÉ FRAGA (PV) - 14.128 votos   (Reeleito)

10. MARTA RODRIGUES (PT) - 13.840 votos   (Reeleito)

11. PAULO MAGALHAES JR (União) - 13.525 votos   (Reeleito)

12. KEL TORRES (Republicanos) - 13.338 votos

13. DUDA SANCHES (União) - 13.129 votos  (Reeleito)

14. KIKI BISPO (União) - 13.032 votos  Kiki Bispo (Reeleito)

15. ALBERTO BRAGA (União) - 12.617 votos

16. SANDRO FILHO (PP) - 12.565 votos

17. AUGUSTO VASCONCELOS (PC do B) - 11.385 votos  (Reeleito)

18. GEORGE O GORDINHO DA FAVELA (PP) - 11.120 votos  (Reeleito)

19. DR. DAVID RIOS (MDB) - 10.874 votos

20. SIDNINHO (PP) - 10.863 votos  Sidninho   (Reeleito)

21. DÉBORA SANTANA (PDT) - 10.137 votos   (Reeleita)

22. MARCELLE MORAES (União) - 9.997 votos    (Reeleita)

23. ALEXANDRE ALELUIA (PL) - 9.788 votos   (Reeleito)

24. IREUDA SILVA (Republicanos) - 9.725 votos  (Reeleita)

25. CLAUDIO TINOCO (União) - 9.721 votos  (Reeleito)

26. ISABELA SOUSA (Cidadania) - 9.721 votos

27. JOÃO CLÁUDIO BACELAR (Pode) - 9.339 votos

28. KÊNIO REZENDE (PRD) - 9.243 votos

29. THEO SENNA (PSDB) - 9.132 votos  (Reeleito)

30. CRIS CORREIA (PSDB) - 9.130 votos   (Reeleita)

31. DANIEL ALVES (PSDB) - 9.018 votos  (Reeleito)

32. MARCELO GUIMARÃES NETO (União) - 8.873 votos

33. JÚLIO SANTOS (Republicanos) - 8.810 votos   (Reeleito)

34. RODRIGO AMARAL (PSBD) - 8.775 votos

35. CÉZAR LEITE (PL) - 8.676 votos

36. ALADILCE (PC do B) - 8.514 votos

37. ELIETE PARAGUASSU (PSOL) - 8.479 votos

38. FÁBIO SOUZA (PRD) - 7.828 votos  (Reeleito)

39. FELIPE SANTANA (PSD) - 7.825 votos

40. PROFESSOR HAMILTON ASSIS (PSOL) - 7.691 votos

41. RANDERSON LEAL (Pode) - 7.534 votos   (Reeleito. Assumiu mandato após suplência)

42. ALEX ALEMÃO (DC) - 7.089 votos

43. SILVIO HUMBERTO (PSB) - 6.904 votos  (Reeleito)

Distribuição por Partidos e Federação:

União (7), PSDB/Cidadania (6), PP (5), Republicanos (4), PDT (4), Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) - (4), DC (2), PL (2)                                                 

Podemos (2), PSOL (2), PRD (2), MDB (1), PSB (1) e PSD (1).

Geraldo Júnior Amarga Terceiro Lugar nas Eleições e Enfrenta futuro político incerto

O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), enfrentou uma derrota significativa nas eleições para a prefeitura de Salvador, terminando em um distante terceiro lugar. Com uma campanha marcada por dificuldades em atrair o eleitorado, Júnior não conseguiu traduzir sua posição como vice-governador e a aliança com o PT em votos suficientes para competir com Bruno Reis (UB) e Kleber Rosa (PSOL), que dominaram a disputa.

A aliança de Geraldo Júnior com o PT, embora estratégica, foi alvo de críticas, principalmente de eleitores tradicionais do partido que se mostraram insatisfeitos com a escolha de um afilhado político de Geddel Vieira Lima para encabeçar a chapa. Esse descontentamento levou muitos eleitores petistas a votarem em Kleber Rosa como forma de protesto, contribuindo para o fraco desempenho de Júnior.

A colocação em terceiro lugar coloca o futuro político de Geraldo Júnior em uma posição incerta. Com seu prestígio abalado por uma derrota humilhante, ele enfrentará dificuldades em manter sua relevância no cenário político baiano. Embora ainda conte com o apoio do MDB e tenha proximidade com importantes figuras políticas, como o governador Jerônimo Rodrigues, será necessário reavaliar suas estratégias e alianças para recuperar espaço.

Essa derrota pode limitar suas ambições políticas no curto prazo, dificultando a construção de uma nova candidatura majoritária. No entanto, a política é dinâmica, e Geraldo Júnior ainda tem tempo para se reestruturar, buscar novos apoios e reconfigurar sua atuação na Bahia. O próximo passo será crucial para definir se ele conseguirá se manter relevante ou se seu espaço na política estadual começará a encolher.

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