ARTICULISTAS SOCIEDADE DIVINA ,,,
A POLITIZAÇÃO DIVINA NO BRASIL: UM CAMINHO DE ISENSATEZ.
Fato inaceitável em pleno século XXI é a construção da polarização sócio-religiosa, aos moldes dos séculos XVI e início do XVIII, utilizando-se a fé como elemento ideológico preponderante na instrumentalização de luta social política.
11/10/2024 09h00 Atualizada há 1 hora
Por: Carlos Nascimento Fonte: Marcos Souza

É difícil nos posicionarmos no momento de plena efervescência política atual, a qual faz parte do dia a dia dos cidadãos, mesmo por que, todas as falas e posicionamentos destoantes dos discursos proferidos são interpretados como inclinações partidárias, instrumentalizadas pela polarização socialmente imposta.

Em um contexto dialético e filosófico bem organizado e disseminado, é utilizada uma rede de falsas teorias, mentiras e distorções das realidades, através de meios tecnológicos avançados, com capacidade de convencimento extraordinário. Este contexto faz com que as pessoas apresentem quadros de condicionamentos intelectuais, comportamentais, religiosas, políticas, gênero, sexuais, falas, atitudes e interpretações vinculadas e subordinadas a uma lógica de raciocínio com dimensões que os resultados beiram a insanidade, assumindo atitudes, como se não mais tivessem opinião, incapazes de raciocinar e avaliar os acontecimentos do cotidiano em seu entorno, perdendo completamente a razão, e alheios a realidade.

Estamos vivendo tempos, momentos e situações pragmáticas, sensíveis e cruciais para convivência e sobrevivência humana e civilizatória, fatos recorrentes em diversos quadrantes do planeta, protagonizados por diferentes fenômenos, sejam naturais ou provocados pelo homem. Podendo-se destacar os grandes debates com características racionais, técnicas e científicas, que se opõem a insensatez socioeconômica e política dos gestores mundiais, a qual tem como resultado, cenários constantemente modificados, em ritmos de degradação aceleradas, tomando rumos devastadores, em reduzidos espaços de tempo.

Fatos recorrentes são a geopolítica armamentista, as guerras, o aquecimento global, a fome, a migração, os grandes desastres, entre outros assuntos, todos contaminados pela polarização e insana compreensão, sob a ótica dicotomizada entre direita e esquerda. Por desconsiderar as transversalidades dos acontecimentos que interferem ou culminam nesses processos calamitosos e catastróficos, sejam eles naturais, humanitários ou de interferências governamentais, esta ótica dicotomizada é descrita pelo professor Alysson Mascaro da seguinte forma: “- Estar ao lado de quem apanha e não de quem bate. Estar ao lado de quem sofre as dores do mundo, e não de quem causa essas dores. Quando nos identificamos com aquele que bate, nós somos de direita, quando nos identificamos com quem apanha, somos de esquerda”. 
Fato inaceitável em pleno século XXI é a construção da polarização sócio-religiosa, aos moldes dos séculos XVI e início do XVIII, utilizando-se a fé como elemento ideológico preponderante na instrumentalização de luta social política. O Brasil já teve entre os anos de 1872 e 1875, seu conflito entre a igreja e governo imperial. Observemos então o quanto retroagimos politicamente e socialmente.

O retrocesso se dá pela perda do processo evolutivo religioso e político que alcançamos naquele período. A busca de uma sociedade divina na terra jamais foi abandonada. A busca por uma sociedade perfeita, com a crença que os  pregadores cristãos possuem o dom de governar, é sustentada até nossos dias. Este conceito outorgado de divindade suprema permite a segregação dos indivíduos, divididos em povo de Deus e os demais tratados como uma horda satânica, incapazes de alcançar um lugar nesse suposto paraíso prometido. Em um paralelo com o cenário atual, observa-se novamente a conexão entre o político e o religioso, ao presenciarmos os potenciais discursos utilizados nesse viés para lograr êxito em seus pleitos eleitorais.

Daí a percepção dos devaneios religiosos e a realidade da população que, estando submetido a regras legais de convivência, independente de sua religião ou regras religiosas, não as invalidam, desde que aplicadas e seguidas no universo espiritual, não podendo ser, portanto, confundidas. Teremos então que retornar toda trajetória percorrida de forma consciente, e nos posicionarmos no ponto onde nos desviamos, retomando a partir daí a nossa caminhada reflexiva se realmente nos foi dado à dádiva do alcance de um paraíso. E por que nos foram concedidas suas leis antes de alcançarmos? Será que pode ser um aviso, ou preparação para que não venhamos repetir os mesmos erros e hipocrisias praticadas, evitando a repetição da bagunça no paraíso, quando lá chegarem?

Por enquanto o que nos resta é olhar e cumprir as leis que regem nossos comportamentos pecaminosos e divinos, além de nossas bagunças diversas. Esse é o mundo real onde convivemos: candidatos a condições de divindades ou participantes da horda satânica, todos juntos e misturados sem, contudo se reconhecerem. Resta-nos, apenas, a Política como instrumento de mediação de convivência entre os indivíduos nesse processo. 

Clique na imagem e acesse a Coluna MARCOS SOUZA/Página de Polícia:  

A POLITIZAÇÃO DIVINA NO BRASIL: UM CAMINHO DE ISENSATEZ.
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Fato inaceitável em pleno século XXI é a construção da polarização sócio-religiosa, aos moldes dos séculos XVI e início do XVIII, utilizando-se a fé como elemento ideológico preponderante na instrumentalização de luta social política.
11/10/2024 09h00 Atualizada há 1 hora
Por: Carlos Nascimento Fonte: Marcos Souza

É difícil nos posicionarmos no momento de plena efervescência política atual, a qual faz parte do dia a dia dos cidadãos, mesmo por que, todas as falas e posicionamentos destoantes dos discursos proferidos são interpretados como inclinações partidárias, instrumentalizadas pela polarização socialmente imposta.

Em um contexto dialético e filosófico bem organizado e disseminado, é utilizada uma rede de falsas teorias, mentiras e distorções das realidades, através de meios tecnológicos avançados, com capacidade de convencimento extraordinário. Este contexto faz com que as pessoas apresentem quadros de condicionamentos intelectuais, comportamentais, religiosas, políticas, gênero, sexuais, falas, atitudes e interpretações vinculadas e subordinadas a uma lógica de raciocínio com dimensões que os resultados beiram a insanidade, assumindo atitudes, como se não mais tivessem opinião, incapazes de raciocinar e avaliar os acontecimentos do cotidiano em seu entorno, perdendo completamente a razão, e alheios a realidade.

Estamos vivendo tempos, momentos e situações pragmáticas, sensíveis e cruciais para convivência e sobrevivência humana e civilizatória, fatos recorrentes em diversos quadrantes do planeta, protagonizados por diferentes fenômenos, sejam naturais ou provocados pelo homem. Podendo-se destacar os grandes debates com características racionais, técnicas e científicas, que se opõem a insensatez socioeconômica e política dos gestores mundiais, a qual tem como resultado, cenários constantemente modificados, em ritmos de degradação aceleradas, tomando rumos devastadores, em reduzidos espaços de tempo.

Fatos recorrentes são a geopolítica armamentista, as guerras, o aquecimento global, a fome, a migração, os grandes desastres, entre outros assuntos, todos contaminados pela polarização e insana compreensão, sob a ótica dicotomizada entre direita e esquerda. Por desconsiderar as transversalidades dos acontecimentos que interferem ou culminam nesses processos calamitosos e catastróficos, sejam eles naturais, humanitários ou de interferências governamentais, esta ótica dicotomizada é descrita pelo professor Alysson Mascaro da seguinte forma: “- Estar ao lado de quem apanha e não de quem bate. Estar ao lado de quem sofre as dores do mundo, e não de quem causa essas dores. Quando nos identificamos com aquele que bate, nós somos de direita, quando nos identificamos com quem apanha, somos de esquerda”. 
Fato inaceitável em pleno século XXI é a construção da polarização sócio-religiosa, aos moldes dos séculos XVI e início do XVIII, utilizando-se a fé como elemento ideológico preponderante na instrumentalização de luta social política. O Brasil já teve entre os anos de 1872 e 1875, seu conflito entre a igreja e governo imperial. Observemos então o quanto retroagimos politicamente e socialmente.

O retrocesso se dá pela perda do processo evolutivo religioso e político que alcançamos naquele período. A busca de uma sociedade divina na terra jamais foi abandonada. A busca por uma sociedade perfeita, com a crença que os  pregadores cristãos possuem o dom de governar, é sustentada até nossos dias. Este conceito outorgado de divindade suprema permite a segregação dos indivíduos, divididos em povo de Deus e os demais tratados como uma horda satânica, incapazes de alcançar um lugar nesse suposto paraíso prometido. Em um paralelo com o cenário atual, observa-se novamente a conexão entre o político e o religioso, ao presenciarmos os potenciais discursos utilizados nesse viés para lograr êxito em seus pleitos eleitorais.

Daí a percepção dos devaneios religiosos e a realidade da população que, estando submetido a regras legais de convivência, independente de sua religião ou regras religiosas, não as invalidam, desde que aplicadas e seguidas no universo espiritual, não podendo ser, portanto, confundidas. Teremos então que retornar toda trajetória percorrida de forma consciente, e nos posicionarmos no ponto onde nos desviamos, retomando a partir daí a nossa caminhada reflexiva se realmente nos foi dado à dádiva do alcance de um paraíso. E por que nos foram concedidas suas leis antes de alcançarmos? Será que pode ser um aviso, ou preparação para que não venhamos repetir os mesmos erros e hipocrisias praticadas, evitando a repetição da bagunça no paraíso, quando lá chegarem?

Por enquanto o que nos resta é olhar e cumprir as leis que regem nossos comportamentos pecaminosos e divinos, além de nossas bagunças diversas. Esse é o mundo real onde convivemos: candidatos a condições de divindades ou participantes da horda satânica, todos juntos e misturados sem, contudo se reconhecerem. Resta-nos, apenas, a Política como instrumento de mediação de convivência entre os indivíduos nesse processo. 

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