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Zequinha Marinho defende exploração de petróleo na margem equatorial

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) defendeu a exploração de petróleo na margem equatorial, no litoral da Região Norte, e criticou a política d...

16/10/2024 às 12h40
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Pedro França/Agência Senado
- Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) defendeu a exploração de petróleo na margem equatorial, no litoral da Região Norte, e criticou a política de proteção ambiental. Ele ainda acusou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, de "impedir o desenvolvimento" da Amazônia. A Petrobras apresentou um pedido de autorização ao Ministério de Minas e Energia e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, uma área que se estende entre a costa do Rio Grande do Norte e o litoral do Amapá.

O senador criticou suposta proposta de criação de uma unidade de conservação marinha que teria uma extensão de 35 milhões de hectares, abrangendo todo o mar territorial brasileiro desde a fronteira com a Guiana Francesa até o limite entre Piauí e Ceará.

— A ministra [Marina Silva], nas suas discussões sobre a exploração de petróleo na margem equatorial brasileira, tem dito que prevalecerá a visão técnica para a aprovação ou não da licença. Vem jogando de forma sorrateira para impedir o desenvolvimento da nossa região — disse Zequinha Marinho, para quem "os parceiros de Marina" na sua "empreitada contra a Amazônia" são o Instituto de Estudos Avançados da USP, o Centro de Biologia Marinha e as ONGs parceiras.

Zequinha Marinho acusou a política de preservação ambiental de impedir o desenvolvimento da economia e questionou uma suposta atenção dada ao peixe-leão, uma espécie invasora, enquanto "a miséria que afeta grande parte da população amazônica é frequentemente ignorada".

O senador também apontou a diferença de tratamento entre a exploração de petróleo na margem equatorial e no pré-sal, e afirmou que, enquanto o desenvolvimento no pré-sal ocorreu sem obstáculos, a Região Amazônica enfrenta barreiras que, na sua opinião, não se justificam.

Quero aqui dizer que exercerei o meu papel de representante e defensor dos interesses amazônidas e irei combater qualquer tentativa, seja ela da ministra, de ONGs ou de qualquer outra instituição, que seja contra o desenvolvimento da nossa região tão bela, tão boa, mas, lamentavelmente, discriminada — declarou.

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