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Em vídeo entidades de classe dos Policiais Civis da Bahia, repudiam proposta indecente do governo.

Poposta de Reajuste Salarial insuficiente intensifica descontentamento dos Policiais Civis da Bahia com o Governo. Diante dessa postura governamental, que, na linguagem policial, representa um verdadeiro “171” contra a categoria, já passou da hora das entidades representativas dos policiais civis adotarem uma postura mais firme.

25/10/2024 às 20h47 Atualizada em 25/10/2024 às 21h38
Por: Carlos Nascimento Fonte: Redação
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Em vídeo entidades de classe dos Policiais Civis da Bahia, repudiam proposta indecente do governo.

As entidades sindicais que representam os Policiais Civis baianos Civil se manifestaram publicamente através de um vídeo (vide abaixo) seu descontentamento com o governo estadual diante da proposta de reajuste salarial apresentada na última reunião, realizado hoje 25.10. A contraproposta, após análise das lideranças sindicais, foi unanimemente rejeitada por não atender às necessidades básicas dos policiais e por representar um aumento considerado ínfimo e inadequado. (confira no final da matéria proposta)

As lideranças policiais criticam veementemente o governo pela falta de sensibilidade em propor um reajuste que ignora as condições de trabalho enfrentadas diariamente pelos profissionais de segurança pública. Para as entidades, a proposta desrespeitosa expressa um claro descompasso entre o entendimento governamental e a realidade da categoria, que vive na linha de frente no combate ao crime e na preservação da ordem pública.

A valorização dos policiais civis é essencial para a segurança de toda a população baiana, e o tratamento negligente dado à categoria pelo governo coloca em risco a qualidade dos serviços prestados, além de impactar diretamente na motivação dos profissionais. As entidades sindicais, comprometidas com a defesa de uma política salarial digna, convocam todos os policiais a comparecerem à assembleia geral, marcada para o dia 04 de novembro, às 10h, com o local a ser anunciado.

A longa e desgastante negociação salarial com o governo da Bahia já se arrasta há muito tempo, com poucas ou nenhuma ação concreta em direção ao reconhecimento justo dos policiais civis. A mesa de negociação, que deveria ser um espaço de diálogo real e produtivo, tem servido, na prática, como um instrumento de procrastinação, prolongando indefinidamente a solução desse impasse.

Transcrição do vídeo:
"Prezados colegas policiais civis, mais uma vez, uma proposta aviltante, desrespeitosa, foi apresentada às entidades sindicais da Polícia Civil. Um percentual muito abaixo do que esperávamos. Um percentual ínfimo comparado às perdas que tivemos há mais de uma década.

Mas fica aqui a nossa mensagem, a luta continua, não vamos diminuir a intensidade nas nossas ações. Nos próximos dias, iremos anunciar para a categoria a data da Assembleia e contamos com a presença maciça dos colegas do interior da Região Metropolitana da capital. Agora é hora da luta.

Na próxima quarta-feira, teremos uma nova reunião com o governo, mas para isso precisamos que todos sejam atentos aos chamados da categoria. Realmente a proposta ficou muito ruim, muito aquém do esperado. Nós, quando começamos essa negociação, foi dito que seria uma reestruturação e os policiais civis seriam valorizados.

E essa impressão que o governo está passando é justamente o contrário. Nós saímos daqui com a sensação de que nós não somos valorizados com esse percentual ínfimo que não atende às necessidades da categoria. Nós, membros da COBRAPOL, estamos aqui acompanhando de perto a negociação da Polícia Civil da Bahia e, realmente, o percentual aqui está muito abaixo do praticado nos outros estados.

Você, meu colega, minha colega aqui da Bahia, fique atento às chamadas das lideranças sindicais para poder fazer as próximas mobilizações. 
Forte abraço. Força na luta."

Diante dessa postura governamental, que, na linguagem policial, representa um verdadeiro "171" contra a categoria, já passou da hora das entidades representativas dos policiais civis adotarem uma postura mais firme. A categoria não pode mais aceitar manobras que visam enfraquecer suas demandas legítimas. Por isso, é necessário endurecer o posicionamento, mostrando que a busca por um reajuste salarial digno não se trata de um pedido qualquer, mas sim de uma questão de respeito e valorização de quem arrisca a vida diariamente para proteger a sociedade. 

 A luta pela valorização salarial não é apenas uma questão de direito para os policiais, mas de garantia de uma segurança pública de qualidade para todos os cidadãos baianos. A luta continuará até que todos os policiais civis sejam devidamente reconhecidos e tratados com a dignidade que merecem.

CONFIRA TABELAS APRESENTADAS PELO GOVERNO COMO PROPOSTA

Tabela 01   -   Tabela 02   -   Tabela 02

Tabela 01

Tabela 02

Tabela 03

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