ARTICULISTAS REFLEXÃO CAP TADEU
Capitão Tadeu lamenta politização e clima de retaliação na Polícia Militar com exoneração do Cel Coutinho
Em crítica ponderada, o Capitão defende que mudanças de comando na PM-BA sejam realizadas de maneira saudável e institucional, alertando para os impactos da politização e perseguições internas.
01/11/2024 10h46
Por: Carlos Nascimento Fonte: Capitão Tadeu

Em uma reflexão sobre a recente notícia divulgada pelo Jornal A Tarde, que anuncia a exoneração do Coronel Coutinho do Comando-Geral da Polícia Militar da Bahia para o início de 2025, o Capitão Tadeu, veterano da instituição e conhecido por seu posicionamento direto, lamentou a politização e a retaliação dentro da corporação. Tadeu destacou que, embora receba mensagens de comemoração por parte de colegas insatisfeitos com o atual comando, ele vê essa saída, caso confirmada, não como uma vitória, mas como um sinal de alerta para a desagregação institucional.

O Capitão Tadeu sublinhou que uma troca de comando deveria ser conduzida de forma saudável, como parte do ciclo natural da PM-BA, e não como consequência de um desgaste político. Segundo ele, a “porta dos fundos” não é o caminho adequado para a saída de um comandante, independentemente de possíveis críticas a sua gestão. A instabilidade e o suposto assédio e perseguição política são, de acordo com Tadeu, consequências da politização que envolve a PM atualmente, algo que fragiliza a instituição e aumenta o descontentamento entre os policiais.

Tadeu também mencionou os comentários de opositores do governo, que veem a permanência do Coronel Coutinho no comando como um fator que “ajudaria a desgastar” a imagem do governador. Para o Capitão, esse tipo de visão é prejudicial, pois o bem-estar e a integridade da PM deveriam estar acima de interesses políticos ou partidários.

As palavras do Capitão Tadeu refletem um apelo por um ambiente de respeito e integridade institucional na Polícia Militar da Bahia. Para ele, mudanças de comando não devem ser conduzidas sob uma lógica de retaliação, mas sim de continuidade e saúde organizacional. Em meio ao cenário de descontentamento e politização, Tadeu chama atenção para a necessidade de manter o foco na missão maior da PM: servir e proteger a sociedade baiana de forma independente de interesses políticos, resgatando a unidade e a confiança dentro da corporação.

Texto da matéria publicada no Jornal A Tarde edição de 31.10.2024

Capitão Tadeu lamenta politização e clima de retaliação na Polícia Militar com exoneração do Cel Coutinho
ARTICULISTAS REFLEXÃO CAP TADEU
Capitão Tadeu lamenta politização e clima de retaliação na Polícia Militar com exoneração do Cel Coutinho
Em crítica ponderada, o Capitão defende que mudanças de comando na PM-BA sejam realizadas de maneira saudável e institucional, alertando para os impactos da politização e perseguições internas.
01/11/2024 10h46
Por: Carlos Nascimento Fonte: Capitão Tadeu

Em uma reflexão sobre a recente notícia divulgada pelo Jornal A Tarde, que anuncia a exoneração do Coronel Coutinho do Comando-Geral da Polícia Militar da Bahia para o início de 2025, o Capitão Tadeu, veterano da instituição e conhecido por seu posicionamento direto, lamentou a politização e a retaliação dentro da corporação. Tadeu destacou que, embora receba mensagens de comemoração por parte de colegas insatisfeitos com o atual comando, ele vê essa saída, caso confirmada, não como uma vitória, mas como um sinal de alerta para a desagregação institucional.

O Capitão Tadeu sublinhou que uma troca de comando deveria ser conduzida de forma saudável, como parte do ciclo natural da PM-BA, e não como consequência de um desgaste político. Segundo ele, a “porta dos fundos” não é o caminho adequado para a saída de um comandante, independentemente de possíveis críticas a sua gestão. A instabilidade e o suposto assédio e perseguição política são, de acordo com Tadeu, consequências da politização que envolve a PM atualmente, algo que fragiliza a instituição e aumenta o descontentamento entre os policiais.

Tadeu também mencionou os comentários de opositores do governo, que veem a permanência do Coronel Coutinho no comando como um fator que “ajudaria a desgastar” a imagem do governador. Para o Capitão, esse tipo de visão é prejudicial, pois o bem-estar e a integridade da PM deveriam estar acima de interesses políticos ou partidários.

As palavras do Capitão Tadeu refletem um apelo por um ambiente de respeito e integridade institucional na Polícia Militar da Bahia. Para ele, mudanças de comando não devem ser conduzidas sob uma lógica de retaliação, mas sim de continuidade e saúde organizacional. Em meio ao cenário de descontentamento e politização, Tadeu chama atenção para a necessidade de manter o foco na missão maior da PM: servir e proteger a sociedade baiana de forma independente de interesses políticos, resgatando a unidade e a confiança dentro da corporação.

Texto da matéria publicada no Jornal A Tarde edição de 31.10.2024