Nos velhos tempos, plantões na delegacia vinham com café da manhã, banho de água gelada e "PROVA DINÂMICA" para os visitantes (hóspedes).
Os tempos mudaram, mas as lembranças de plantões antigos nas delegacias ainda arrancam boas risadas de quem viveu aquela época. Naqueles dias, não existia essa moleza de "dormir em casa" após uma noite cheia de traquinagem e "boliçosos".
. O destino era a delegacia, que, entre as paredes frias e bancos duros, transformava-se em uma espécie de hospedagem — com café da manhã garantido, servido antes do amanhecer.
E para os "hóspedes" do plantão, um ritual matinal era obrigatório.
Às 7 horas, todos no banho! E não pense que era uma ducha quentinha e aconchegante. A água era gelada de doer, o tipo de choque que acordava até o mais exausto. Na saída, os "alunos" ainda passavam por uma "prova": o chefe perguntava se sabiam ler e escrever. A resposta positiva significava que era hora de pegar "material escolar".
Caneta? Lápis? Não! A lista incluía vassouras, apanhador e pano de chão. A missão era clara: deixar tudo limpo e organizado antes de finalmente receber a "liberação".
Depois de uma noite dessas, era raro não sair com lágrimas nos olhos, mas não exatamente de tristeza. Entre bolos, risos e histórias engraçadas, todos voltavam, sabendo que, apesar de ganhar pouco, aqueles tempos eram divertidos demais para serem esquecidos.
Entre risos e saudades, os tempos mudaram, mas as histórias ficaram. Hoje, talvez as delegacias sejam diferentes, mas para os veteranos, esses causos guardam o espírito de uma época em que o serviço vinha com um toque de humor e camaradagem que só quem viveu pode entender.
Afinal, era pouco dinheiro, mas, como eles dizem, a diversão era garantida!
(*) Crispiniano Daltro é administrador, figura reconhecida no cenário policial, sindical e dos movimentos sociais na Bahia. Pós-graduado em Gestão Pública de Municípios pela UNEB, atuou como Coordenador e professor do curso de Investigador Profissional/Facceba. Exerceu a função de Investigador da Polícia Civil da Bahia, consolidando uma trajetória marcada pelo engajamento em prol da categoria policial e da sociedade.
Com forte histórico de ativismo, Crispiniano já foi presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), onde liderou mobilizações em prol dos profissionais da Segurança Pública.
Foi Coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (FETRAB).
Atualmente, além de sua militância, ele compartilha reflexões e análises nos sites Página de Polícia e O Servidor, onde mantém a Coluna Crispiniano Daltro. Sua atuação abrange discussões sobre segurança pública, política e direitos trabalhistas, consolidando-o como uma voz ativa na busca por justiça e reconhecimento profissional para os servidores públicos.
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