Domingo, 24 de Novembro de 2024
16°C 23°C
São Paulo, SP
Publicidade

Plínio condena interferência estrangeira na política ambiental da Amazônia

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (12), criticou a influência estrangeira na política ambiental b...

12/11/2024 às 19h50
Por: Redação Fonte: Agência Senado
Compartilhe:
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (12), criticou a influência estrangeira na política ambiental brasileira, especialmente em relação à exploração de recursos na Amazônia. Ele questionou a legitimidade das informações de organizações internacionais, como o Greenpeace, sobre uma barreira de corais que impediria o avanço da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas.

O parlamentar afirmou que a posição do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que negou licença ambiental para a exploração, é baseada em informações de organizações estrangeiras, apesar de pesquisas brasileiras indicarem a viabilidade da operação na região. O senador argumentou ainda que essas ações estão bloqueando o desenvolvimento econômico local.

— As imagens do Greenpeace são sabidamente falsas e utilizadas pelos "santuaristas". O Amazonas, que é o estado mais rico da Federação, tem hoje 65% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza, ou seja, não têm R$ 11 para se sustentar por dia. E esses panacas vêm aqui nos ditar normas, nos impedindo de explorar petróleo, ouro, minério, potássio, seja lá o que for. Eles nos impedem, na verdade, de comer, de nos alimentar, de criar, de viver e de subsistirem nossos irmãos do Acre, do Amazonas, do Amapá, de Rondônia, de Roraima. E está lá o Greenpeace, com o seu coral ambulante, levando para cima e para baixo, para dizer onde pode — disse.

O parlamentar questionou ainda um projeto de pesquisa sobre as sociedades amazônicas a ser conduzido pela ex-ministra da Justiça da França, Christiane Taubira, que chega ao Brasil para ministrar aulas na USP. Para Plínio, a presença de Taubira “alimenta uma percepção negativa sobre a capacidade brasileira de gerir a Amazônia”. Segundo ele, esse tipo de iniciativa coloca o Brasil como incapaz de cuidar de seus próprios recursos naturais.

— Ela vai dizer que o Norte está abandonado, que nós não temos condições de tomar conta da Amazônia e que nós somos pobres coitados. Nelson Rodrigues chamava de complexo de vira-lata, e eu chamo de complexo do colonizado. O brasileiro tem isto: tudo o que é do outro é melhor. Se for da Europa e dos Estados Unidos, aí é bom para nós. Mas a culpada disso não é a ministra, pois está no papel dela de colonizadora, de imperialista; o culpado disso são os maus brasileiros, que aceitam e que acatam — argumentou.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Publicidade
Publicidade


 


 

Economia
Dólar
R$ 5,80 +0,02%
Euro
R$ 6,04 +0,05%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,40%
Bitcoin
R$ 592,628,75 -2,67%
Ibovespa
129,125,51 pts 1.74%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Anúncio