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A Luta pela Reestruturação Salarial na Polícia Civil da Bahia

Uma análise sobre a decisão da categoria e o desafio de superar as desigualdades remuneratórias.

29/11/2024 às 19h26
Por: Carlos Nascimento Fonte: Bel Luiz Carlos
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A Luta pela Reestruturação Salarial na Polícia Civil da Bahia

Na visão do Escrivão de Polícia Luiz Carlos, ex-presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado da Bahia, a validação da primeira proposta decorrente da mesa de negociação foi uma decisão acertada por parte da categoria. Contudo, ele reforça que essa aceitação não pode desviar o foco do principal objetivo: a reestruturação remuneratória prevista no artigo 46, §1°, e no artigo 82 da Lei 11.370/09.

O contexto apresentado evidencia um lapso legislativo de 15 anos, que resultou em uma grave desigualdade salarial entre as carreiras da Polícia Civil da Bahia. Enquanto todas exigem escolaridade de nível superior, os Escrivães, Investigadores e Peritos Técnicos de Polícia recebem menos de 40% da remuneração das demais carreiras, uma disparidade que Luiz Carlos considera inconcebível, incompatível e desproporcional. Essa diferença é ainda mais preocupante quando se considera que o risco de vida é uma constante em todas as atividades policiais, independentemente da função específica.

Dizer "SIM" à proposta inicial não significa abandonar a luta, mas sim reconhecer a necessidade de manter o diálogo e o esforço pela valorização justa de todas as carreiras. "Respeito às opiniões contrárias faz parte da democracia", afirma Luiz Carlos, reforçando o compromisso com a unidade da categoria na busca por condições mais equitativas.

A desigualdade salarial entre as carreiras da Polícia Civil da Bahia não é apenas uma questão de justiça, mas também de dignidade para os profissionais que arriscam suas vidas diariamente em prol da segurança pública. A aceitação da proposta inicial deve ser vista como um passo estratégico, e não como o fim da luta pela reestruturação remuneratória. Cabe à categoria permanecer unida e mobilizada, pressionando para que o fosso salarial, aprofundado pela inércia legislativa, seja finalmente superado. A equidade não é apenas um direito; é uma condição essencial para a valorização do trabalho policial e a manutenção da motivação desses profissionais.

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