Terça, 07 de Janeiro de 2025
25°C 27°C
Salvador, BA
Publicidade

O que o diabetes tem a ver com os ombros?

No mês de alerta mundial para a doença, Sociedade Brasileira da Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC) destaca relação clínica entre o diabetes e o “ombro congelado”, condição que causa dor e rigidez e que pode acometer também pessoas com glicemia normal

Carlos Nascimento
Por: Carlos Nascimento Fonte: SBCOC
09/12/2024 às 00h50
O que o diabetes tem a ver com os ombros?

Em novembro, mês de alerta mundial para a doença, Sociedade Brasileira da Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC) destaca relação clínica entre o diabetes e o “ombro congelado”, condição que causa dor e rigidez e que pode acometer também pessoas com glicemia normal

Embora o diabetes seja frequentemente associado a complicações como problemas cardíacos, renais e vasculares, poucos sabem que a doença pode também afetar a saúde dos ombros. Pesquisas indicam que pessoas com diabetes, especialmente aquelas com níveis de glicose mal controlados, estão em maior risco de desenvolver uma condição denominada capsulite adesiva, popularmente chamada de “ombro congelado”.

A prevalência dessa condição entre pessoas com diabetes é estimada entre 10% e 20%, comparado a cerca de 2% a 5% da população geral. A situação provoca dores e rigidez, o que causa a restrição do movimento dos ombros, pois a cápsula, com função de nutrição e equilíbrio, que envolve a articulação, se torna espessa, rígida e inflamada.

Nas últimas décadas, o número de pessoas com diabetes tem aumentado. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, atualmente 16,8 milhões de brasileiros entre 20 e 79 anos apresentam diagnóstico da doença. O dado é alarmante, pois coloca o país como o quinto do mundo com maior incidência do diabetes. A problemática tem alerta no calendário: 14 de novembro é marcado como Dia Mundial do Diabetes, data com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença, suas complicações e a importância do diagnóstico precoce, controle adequado e prevenção de complicações, como as que podem afetar articulações, caso do “ombro congelado”.

Sintomas e impactos

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Carlos Henrique Ramos, explica que apesar desta relação clínica com o diabetes, a capsulite adesiva pode acometer também pessoas com glicemia normal. A dor e rigidez costumam se desenvolver em três fases. “A primeira é a fase de dor, onde o ombro começa a doer constantemente, mesmo em repouso; a segunda, da rigidez, na qual o movimento do ombro é progressivamente mais restrito; e, por fim, a fase de recuperação, quando a dor diminui e o movimento começa a melhorar, mas o ombro pode continuar limitado”, pontua.

O “ombro congelado” pode impactar ainda mais a qualidade de vida dos portadores do diabetes, dificultando a realização de atividades diárias. “Tarefas como vestir-se, alcançar objetos ou trabalhar ficam prejudicadas, assim como a prática de exercícios físicos regulares, que são importantes para o controle da doença”, fala o presidente da SBCOC. “Além disso, a dor crônica contribui para aumento do estresse e da ansiedade, o que pode piorar o controle glicêmico”, completa.

Tratamento

O tratamento do “ombro congelado” envolve uma combinação de medidas e deve ser ajustado de acordo com o controle glicêmico do paciente. “O controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue é essencial para prevenir e tratar o problema, além de reduzir a inflamação e melhorar a resposta ao tratamento. Alongamento e mobilização da articulação do ombro também ajudam a reduzir a rigidez”, ressalta. “Como o diabetes pode afetar o processo de recuperação, o acompanhamento médico regular é fundamental para garantir que o tratamento seja eficaz e que o controle glicêmico seja mantido”, conclui Ramos.

Sobre a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo

A Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo é uma associação científica de âmbito nacional, sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados no estudo das afecções ortopédico-traumáticas das articulações do ombro e cotovelo.  

Com 36 anos de existência, a SBCOC atua no incentivo e aperfeiçoamento e difusão dos estudos, conhecimentos, pesquisas e prática de cirurgia de ombro e cotovelo, provendo condições de atualização permanente dos médicos por meio de ensino, pesquisa e educação continuada.

Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)

Predicado Comunicação:

Lilian Rossetti - lilian@predicado.com.br (11) 94470-6660 WhatsApp

Gabriela Guastella – gabriela@predicado.com.br (11) 91112-6611

Vanessa de Oliveira - vanessa@predicado.com.br (11) 97529-0140 WhatsApp

Carolina Fagnani - carolina@predicado.com.br (11) 99144-5585 WhatsApp

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
VIVER SAÚDE
VIVER SAÚDE
Dicas, entrevistas e matérias referentes a área da saúde e bem estar.
Atenção: a Coluna Viver Saúde é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre de temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.
Ver notícias
Salvador, BA
29°
Tempo nublado
Mín. 25° Máx. 27°
33° Sensação
4.29 km/h Vento
71% Umidade
20% (0.12mm) Chance chuva
05h14 Nascer do sol
05h14 Pôr do sol
Quarta
27° 24°
Quinta
27° 25°
Sexta
27° 24°
Sábado
27° 24°
Domingo
26° 25°
Publicidade
Publicidade


 


 

Publicidade
Economia
Dólar
R$ 6,11 +0,05%
Euro
R$ 6,32 -0,44%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,00%
Bitcoin
R$ 626,684,54 -5,35%
Ibovespa
121,181,34 pts 0.97%
Publicidade
Publicidade
Enquete
Nenhuma enquete cadastrada
Publicidade
Anúncio