O Hospital Inácia Pinto dos Santos (HIPS), conhecido como Hospital da Mulher, está promovendo uma semana de treinamento prático sobre a higienização correta das mãos, uma ação que visa aprimorar os cuidados hospitalares e a prevenção de infecções. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade substituiu a tradicional escovinha de clorexidina por uma solução alcoólica, comprovadamente mais eficaz na desinfecção das mãos dos profissionais de saúde. A iniciativa da Fundação Hospitalar de Feira de Santana tem como objetivo garantir a segurança e o bem-estar das pacientes atendidas no Complexo Materno Infantil do HIPS.
A diretora-presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, destaca que a ação segue as diretrizes do Ministério da Saúde (MS), visando à melhoria contínua da qualidade do atendimento. “Estamos inovando com a utilização do antisséptico, e com certeza estamos um passo à frente no alcance da qualidade e da excelência nos cuidados à saúde dos nossos pacientes, profissionais, técnicos, enfermeiros e médicos”, afirmou Gilberte Lucas.
De acordo com a coordenadora do SCIH, enfermeira Milena Leite, o treinamento é realizado de forma prática, com foco na técnica correta e nas boas práticas de prevenção de infecções. A capacitação está sendo direcionada especialmente aos profissionais dos blocos cirúrgico e neonatal do HIPS. “Sabemos que as infecções hospitalares são uma realidade, e para evitá-las, estamos implementando a substituição da escovinha de clorexidina no preparo de procedimentos assépticos. Estamos realizando um treinamento prático com a nova solução, que será utilizada para a assepsia das mãos e braços dos nossos profissionais”, explicou Milena Leite.
A higienização correta das mãos, embora pareça uma prática simples, é fundamental para garantir a segurança dos pacientes e a qualidade do atendimento, como destaca a coordenadora. “Essa capacitação continuará até o dia 14 de fevereiro e inclui dinâmicas interativas e momentos de diálogo com a equipe assistencial. O objetivo é reforçar a importância dessa prática simples, de baixo custo e essencial para a prevenção de infecções, além de fortalecer boas práticas e reduzir riscos no ambiente hospitalar”, concluiu Milena Leite.