Até agora nenhum posicionamento do bolsonarismo sobre as medidas do presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O silêncio é ensurdecedor.
Veja, caro e atento leitor, as duas manchetes de hoje, segunda-feira, 10 de fevereiro, na edição do Estadão:
1) "Trump diz que vai anunciar tarifas de 25% sobre aço e alumínio, produtos que o Brasil exporta".
2) "Donald Trump ainda pode explodir o comércio global". Essa última editorial do "The Economist".
O líder-mor do bolsonarismo, ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), não diz nada, sequer nas entrelinhas. Os dois filhos, deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, também do PL, seguem o mesmo caminho do pai.
Lembrando ao caro e atento leitor que Eduardo e Flávio são citados como presidenciáveis, já que a inelegibilidade do ex-chefe do Palácio do Planalto é dada como favas contadas. Ambos se colocam como "plano B" para representar a direita nas eleições de 2026.
O silêncio do bolsonarismo, principalmente do "mito" e dos dois filhos, já provoca um certo constrangimento. O "patriotismo" começa a ser questionado, o que termina levando a seguinte indagação : Bolsonaro pai e os filhos vão ficar de que lado, do Brasil ou de Donald Trump ?
Que "patriotismo" é esse? Até quando o silêncio do bolsonarismo vai permanecer diante das arbitrariedades de Donald Trump?
COLUNA WENSE, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2025.
Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia.
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